quinta, 17 de outubro de 2024
Publicado em 17 out 2017 - 11:56:20
Da redação
Desde o dia 10 de outubro, nove leitos da Santa Casa, disponibilizados para o Pronto Socorro, foram fechados, devido à falta de renovação de um contrato no valor de R$ 92 mil mensais por parte da prefeitura. Agora, são apenas quatro leitos disponíveis para serem regulados pela Cross, a central estadual de regulação de vagas.
Diante da situação, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi instaurada pela Câmara de Vereadores da cidade para apurar todos os repasses e contratos com a Santa Casa, além do gerenciamento de vagas entre a UPA e a unidade. O Ministério Público de Ourinhos informou que também está investigando o caso.
Administração municipal – O prefeito de Ourinhos, Lucas Pocay (PSD), declarou em entrevista para a TV Tem, que a medida foi tomada por conta de uma “melhor composição do orçamento” e que a população não sofrerá prejuízos. Segundo ele, há resoluções que obrigam a Santa Casa, considerada uma unidade de referência na região, a receber pacientes de média e alta complexidade.
“Não entramos em consenso sobre valores, mas o atendimento segue normalmente. O paciente não pode ficar além de 24 horas na UPA. Se tiver iminente risco de morte ou intenso sofrimento, ele será encaminhado para a Santa Casa como vaga-zero, ou seja, independente de ter ou não leito, a instituição é obrigada a receber”, explica o prefeito.
Segundo Pocay, a Santa casa recebe mais de R$ 400 mil mensais da prefeitura, além de quase R$ 2 milhões do governo federal.
Administração Santa Casa – Em nota, a Santa Casa afirmou que os nove leitos do PS foram fechados porque a prefeitura não renovou o contrato de R$ 92 mil. Diz ainda que não está negligenciando atendimento e que negocia a situação com a administração municipal.
Fonte: G1 Bauru e Marília.
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