segunda, 01 de setembro de 2025

Estojo encontrado no carro da funcionária da Apae foi disparado pela arma encontrada na casa do presidente da instituição

Publicado em 21 ago 2024 - 09:30:46

           

Cláudia desapareceu no dia 6 de agosto, quando saia do trabalho

Fernando Lima

A Polícia Civil informou na tarde da terça-feira (20) que o exame balístico confirmou que o estojo de pistola calibre 380 encontrado dentro do veículo em que a funcionária da Apae de Bauru (SP), Cláudia Regina da Rocha Lobo foi vista pela última vez, foi disparado pela pistola apreendida na casa do ex-presidente da Apae, Roberto Franceschetti Filho, principal suspeito do crime, que está preso desde o dia 15 de agosto no Centro de Detenção Provisória (CDP) em Pirajuí.

O exame balístico, possibilita que projéteis e armas de fogo sejam analisados para que se possa determinar o modelo e o tipo da arma e a conexão entre elas. O estojo (ou cápsula do cartucho) é a parte da munição que, após o disparo, fica oca. Quando uma arma de fogo é disparada, o projétil é lançado pelo cano da arma, enquanto o estojo é expelido.

A polícia divulgou que as investigações apontaram que o presidente da Apae esteve com Cláudia no último dia em que ela foi vista, 6 de agosto. Um sinal de celular confirmou que Roberto esteve no local onde o carro que ela estava foi encontrado e também, imagens de câmera de segurança mostraram que a vítima dirigia o carro, mas em determinado ponto do trajeto, Roberto foi visto ao volante enquanto Cláudia estava no banco de trás.

Vestígios encontrados no carro durante a perícia realizada no dia 7 de agosto, quando ele foi localizado, foram identificados como marcas de sangue. Uma das principais linhas de investigação leva a polícia a acreditar que foi um homicídio.
A polícia fez buscas na tarde da terça-feira (20) em uma propriedade rural no bairro Pousada da Esperança, e encontrou um par de óculos pertencentes à vitima, que foi reconhecido por parentes. Outros vestígios foram encontrados e ainda não foram divulgados pela polícia, porque passam por perícia.
Cláudia desapareceu na tarde do dia 6 de agosto quando saia do trabalho e desde então a polícia investiga o mistério do desaparecimento que chocou a região.

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