O judiciário aceitou a denúncia de homicídio doloso duplamente qualificado oferecida pelo Ministério Público contra o policial Luiz Paulo Isidoro, no entanto, o pedido para que Isidoro aguardasse o julgamento preso foi negado. Pesou na decisão da magistratura o fato do policial já estar em prisão administrativa (no quartel da PM), de ele ser réu primário e de ter residência e emprego fixos.

O advogado de defesa do policial alega que a abordagem que terminou com a morte do jovem Bryan foi feita inteiramente conforme o padrão da PM, além disso sustenta que os jovens a princípio não teriam obedecido a ordem de parar, o que justificara a truculência da ação, mas o tiro teria sido acidental, causado por mal funcionamento do revólver.

No entanto as provas colhidas até então não colaboram com essa tese, o laudo de análise do revólver não detectou o tal mal funcionamento e as imagens de uma câmera de segurança que filmou toda a ação desmentem a alegação de resistência por parte dos jovens.