sábado, 21 de dezembro de 2024

Consumidor investe mais em celulares mesmo em tempo de crise, diz empresário

Publicado em 19 dez 2016 - 09:51:33

           

Renata Tibúrcio

 Num mundo cada vez mais conectado, os smartphones e acessórios estão ocupando um espaço cada vez maior nas vidas das pessoas. Isso tem um alto preço, mas muita gente não se importa em pagar. É o que diz o empresário Luan Oliveira proprietário da Master Eletrônico localizado na Cohab.

Quase todo mundo leva a vida no celular. É justamente para não ficar de fora dessa conexão que o consumidor está investindo mais dinheiro nos celulares, mesmo em tempo de crise. Luan conta que vem trabalhando com estoque de prateleira, mas revela que nunca vendeu tantos aparelhos celulares, acessórios, fones como este ano.

“A venda de aparelhos celulares me surpreendeu este fim de ano, com medo da crise não estoquei muito, porém tive que ir buscar de última hora para não deixar o cliente na mão. Além dos celulares as vendas de fones, acessórios, películas e inclusive recarga de celular estão bem acima do esperado, e isso é muito bom”, concluiu Luan. Mesmo em tempo de crise consumidores não deixam de comprar presentes

 O que muda na rotina dos funcionários com horário especial de Natal do comércio

 Larissa de Fatima Bachini trabalha como atendente de uma loja Master Eletrônicos na Cohab há anos e diz que sua vida muda completamente no mês de dezembro devido ao horário especial de Natal, mesmo não seguindo o horário especial até ás 22 horas.

“As vendas aumentam neste período mesmo com a crise que nosso país está enfrentando, pois todo mundo quer dar e receber um presente de Natal, e com isso o movimento fica intenso em determinados horários do dia e até da noite aqui na loja, tendo até que pedir ajuda de outros para atender os clientes, sendo assim tenho que mudar o horário de almoço e as vezes é necessário até trazer marmita, pois não dá para sair para almoçar. E no fim tarde um lanche para aguentar o segundo turno”, disse Larissa.

Além de ter os horários de suas refeições alteradas, Larissa conta que também deixa de sair à noite devido ao cansaço e que pede para a mãe pagar suas contas, pois sempre fazia o pagamento no horário do almoço. O comércio em geral abre ás 09 horas e fecha ás 22 horas, no entanto Larissa explica que no caso da loja qual trabalha seu patrão não segue o horário. “Nós ficamos até ás 20 horas ou as vezes até um pouco mais tarde, mas não chegamos ás 22 horas, pois temos medo de ser assaltados, pois é muito raro passar uma viatura da polícia aqui na rua e devido aos vários assaltos já ocorridos meu patrão decide por fechar mais cedo”, concluiu a atendente Larissa.

 

 

© 1990 - 2023 Jornal Negocião - Seu melhor conteúdo. Todos os direitos reservados.