Supervisora do IBGE relatou as informações da Produção Agrícola Municipal (PAM), com métricas de regiões e destaques da produção paulista

Da redação

Na última segunda-feira (16) foi realizada palestra sobre o PAM (Produção Agrícola Municipal), do IBGE, em conjunto com o Departamento Econômico da Faesp, o de Sustentabilidade e o Senar-SP. A apresentação e a metodologia empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ficaram a cargo de Bianca Schmid, supervisora de Agropecuária da Superintendência de São Paulo.

Durante o encontro Bianca esclareceu a importância dos dados divididos em municipais e cadastrais, explicou como são feitos os levantamentos, o acompanhamento de investigação e citou, por exemplo, que em São Paulo são feitas três reuniões em períodos-chave: plantio, colheita e planejamento para o ano seguinte.

Após as explanações técnicas sobre o PAM, foram apresentados os números das safras dos principais produtos do estado de São Paulo.

“A região acima do Vale do Ribeira, em cidades como Itapeva e Itapetininga, é onde está concentrada a produção dos grãos. Observamos que São Paulo tem a substituição do milho de primeira safra pela soja, uma tendência que acontece há alguns anos. Em cidades como Itapeva e Capão Bonito, existe um investimento muito grande em trigo”, destacou Bianca.

Fazendo o recorte da cana-de-açúcar em São Paulo, a supervisora de Agropecuária da SES/SP citou alguns dados do estado. “Foi uma produção excepcional para São Paulo, sendo o líder do ranking nacional, atingindo um crescimento de 12% no valor de produção e de 4,4% na quantidade, chegando 439,1 milhões de toneladas. A principal cidade neste quesito foi Barretos, com valor de produção de R$ 439,1 milhões”, explicou.

A técnica também citou os municípios com maior produção de café no estado de São Paulo, com destaque para Franca, Mococa e Pedregulho. “São Paulo é o terceiro maior produtor de café no país com produção de 307,4 milhões de toneladas, um crescimento de 4,8%, embora o valor de produção tenha caído 2,7% e atingido R$ 4,6 bilhões.”

A pesquisa acompanha desde a intenção de plantio até a colheita final, oferecendo um panorama detalhado de cada cultura. Em 2023, foi observada uma safra recorde de grãos no Brasil, incluindo São Paulo, o que resultou em um aumento na produtividade.

Apresentados os dados, percentuais e valores contidos no levantamento do IBGE, o encontro foi aberto para questionamentos de membros da Faesp. Bianca encerrou a reunião dizendo que há um planejamento para em 2026 ser realizado o Censo Agropecuário e a importância da Faesp em conectar sindicatos rurais e produtores a fim de receberem os recenseadores.

Fonte: FAESP / SENAR-SP