terça, 08 de julho de 2025
Publicado em 07 jul 2025 - 17:25:42
Educadores apontam como programas de curta duração no exterior contribuem para o crescimento pessoal, acadêmico e profissional dos estudantes
Da redação
As férias escolares podem ir muito além do descanso: para muitos estudantes do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, elas representam uma oportunidade de conhecimento e vivenciar outras culturas no exterior.
A experiência fora do país favorece o amadurecimento emocional, a autonomia e o pensamento crítico – habilidades chamadas de soft skills, cada vez mais valorizadas na vida acadêmica e no mercado de trabalho.
Com duração média de duas a quatro semanas, os programas de curta duração voltados para essa faixa etária oferecem não apenas imersão nos idiomas como o inglês, espanhol ou francês, como proporcionam aos participantes a possibilidade de desenvolver competências essenciais para a vida.
“Quando o aluno vive em outro país, mesmo que por algumas semanas, ele é desafiado a se adaptar, a resolver problemas práticos do cotidiano e a se comunicar com clareza em outro idioma. Isso reforça a autoconfiança e a capacidade de lidar com situações novas, elementos essenciais para a formação de jovens protagonistas”, destaca a diretora pedagógica, Audrey Taguti.
Além das habilidades socioemocionais, os estudantes também expandem seus conhecimentos em áreas acadêmicas. Muitos programas incluem aulas de STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática), oficinas culturais, atividades esportivas e visitas a universidades.
“Essas vivências constituem hard skills relevantes, como o aprimoramento do idioma estrangeiro, o domínio de ferramentas digitais e até o entendimento de questões globais contemporâneas. Ao entrar em contato com outras culturas, os jovens aprendem a enxergar o mundo com mais empatia e curiosidade. Isso amplia o repertório e contribui para decisões futuras, como a escolha da carreira ou o desejo de estudar fora”, explica a diretora pedagógica de escola bilingue, Teca Antunes.
A vivência do intercâmbio também estimula o jovem a se ver como parte ativa de um mundo interdependente, despertando o senso de responsabilidade, colaboração e cidadania global. Outro ganho importante é a convivência com colegas de diferentes países, o que favorece a criação de redes internacionais de amizade e troca de experiências.
Para a coordenadora de Relações Internacionais e Institucionais da Escola Internacional, Marilda Bardal, que possui larga experiência em projetos internacionais com estudantes, o intercâmbio é uma janela para o autoconhecimento, preparando os jovens não apenas para o futuro, mas para viver o presente com mais consciência, coragem e propósito.
“Ao sair do seu ambiente habitual, o adolescente se percebe como parte de algo maior e passa a reconhecer suas forças, seus limites e seus interesses com mais clareza. É um processo muito potente, que reverbera por toda a vida”, afirma Bardal.
Colégios têm profissionais qualificados para realizar atendimento específico que orienta as famílias sobre os programas internacionais, facilitando todo o processo e garantindo mais segurança e suporte durante as viagens.
“Conhecendo o perfil do aluno e da família, conseguimos ajustar a experiência de intercâmbio dentro das expectativas desejadas. O time de orientadores educacionais oferece o suporte que for necessário, como redigir cartas de recomendação, facilitar as providências de documentos necessários, orientar na escolha de disciplinas a serem cursadas, além de compartilhar informações de experiencias de outros alunos nos diferentes destinos”, explica a diretora de escola, Lena Cypriano.
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