quinta, 28 de março de 2024

Estudar é buscar investir no Capital Humano, gerando assim, uma fonte intangível de riqueza: O CONHECIMENTO!

“A melhor forma de prever o futuro é estudá-lo” by Professor Valdir Barbosa*

“O conhecimento não pode ser uma cópia, visto que é sempre uma relação entre objeto e sujeito.” by Jean Piaget

Com o término das férias escolares, seguindo o atual calendário escolar, os estudantes voltam às aulas. Voltamos quase sempre por dois motivos: Prazer em aprender para evoluir ou pela mera obrigação de estudar para ter um Diploma, evitando assim o desprazer, porém, estudar é preciso!
Estudar traz a luz do conhecimento e, concomitante nos liberta das alienações e reações impulsivas diante dos fatos inesperados e circunstanciais.
A Epistemologia Genética postulado por Jean Piaget é uma teoria do conhecimento, conhecida por construtivista, muito aplicado dentro da área das ciências humanas, traz o entendimento científico do conhecimento dos seres vivos (possibilidades e limitações) implicado na sua evolução genética, buscando explicar como o sujeito passa de um conhecimento simples para um mais complexo, assim, elucida-nos sua aplicação na educação pedagógica, compreendendo assim o educando nas suas quatro principais fases de desenvolvimento humano; Sensório-Motor, Pré-operatório, Operatório Concreto e Operatório Formal.

Piaget também postulou o conceito de Adaptação e equilibração. Dentro destes pressupostos Piaget demonstrou que a Inteligência deve ser estimulada numa dialética experimental entre adaptação e equilibração, para assim evoluir e consolidar o conhecimento. Para Piaget existe um processo de equilibração progressiva do organismo com o seu meio. Sua ênfase está no processo construído, nos modos como nós passamos por cada fase da vida no âmbito educacional.

A teoria Sócio Construtivismo postulado por Lev VygotskY, apoia-se na concepção de um sujeito interativo que elabora seus conhecimentos sobre os objetos, em um processo mediado pelo outro. Neste constructo, se faz necessário e de suma importância, a participação do educador junto ao educando, com a aplicação da metodologia da Zona do Desenvolvimento Proximal- ZDP.

Dentro da Psicanálise, o esquema do modelo mental do funcionamento da mente em três instâncias: Consciente, pré-consciente e inconsciente, teorizado na sua primeira tópica por Sigmund Freud, nos traz um entendimento da funcionalidade e aplicabilidade da memória e lembranças operacionalizadas pelo pré-consciente, e também a função importante do consciente como gestor da mente para atividades intencionais deliberadas para pensar e raciocinar.

Não obstante, precisamos buscar motivações que nos impulsionem para o estudo e aprendizado com prazer e muita motivação.
Essas motivações podem advir de forças exógenas, que provêm do ambiente, como as novas tecnologias, mudança em valores da sociedade e novas oportunidades ou limitações do ambiente (econômico, político, cultural e social), comparecendo dentro do âmbito externo para assim impactar e mobilizar um desenvolvimento de uma melhor performance profissional em busca do sucesso e reconhecimento, para assim também consolidar uma melhor qualidade de vida; ou então mobilizamos e fazemos emergir de forças endógenas com uma automotivação, inspirado por uma vocação profissional ou projeto de vida em busca de uma auto realização, ou quiçá para cumprir uma missão de servir a humanidade.

Se você enveredar pela automotivação, terá sintonizado com a energia latente do seu entusiasmo (do grego “en theos” – ter Deus dentro de si) sendo que, com certeza com esta energia dinâmica, superará as suas adversidades e as dificuldades contingenciais, para assim atingir o seu objetivo de realização profissional, colhendo assim, os resultados das benesses do sucesso, portanto, motivar é preciso, mas estudar também é mais que preciso!

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