sexta, 26 de julho de 2024
Publicado em 21 abr 2020 - 16:39:10
A obesidade aumenta a cada ano sua prevalência, atingindo 600 milhões de adultos e 100 milhões de crianças ao redor do mundo
Da Redação
Considerada uma doença inflamatória de baixa intensidade, a obesidade aumenta a cada ano sua prevalência, atingindo 600 milhões de adultos e 100 milhões de crianças ao redor do mundo. No Brasil, ela acomete um em cada cinco habitantes, sendo que mais da metade da população encontra-se com o peso acima do recomendado.
Diante do cenário atual da pandemia do COVID-19, é possível estipular que esse número de pessoas com obesidade e excesso de peso aumente ainda mais, tendo em vista que diferentes fatores interferem nesse risco. O aumento da ingestão alimentar por estar mais tempo em casa, a falta de organização na nova rotina, a compensação de sentimentos de angústias e ansiedade na comida e em alimentos com baixo valor nutricional, entre outros fatores que podem ocasionar o ganho de peso na quarentena.
Além disso, pesquisas mostram que pessoas que já eram acometidas com a obesidade apresentam risco mais elevado no desafio do tratamento do coronavírus. Em média, calcula-se que 5% dos pacientes infectados pelo novo vírus precisarão de terapia intensiva (UTI), situação que agrava o desafio do paciente com obesidade grave. Hospitais leitos apropriados para essa população e a intubação se tornam mais difíceis, além das comorbidades metabólicas que estão envolvidas na pessoa acima do peso: presença de pressão alta, diabetes e outras alterações cardiovasculares.
Para isso, o ideal é buscar estratégias para amenizar essas complicações:
1.Estimular a atividade física por aplicativos da internet: estabelecer uma rotina, reservando um tempo para práticas de exercícios físicos monitorados.
2.Alimentos disponíveis em casa: dar preferência para alimentos ricos em nutrientes e evitar, ao máximo, estocar produtos ricos em açúcares e snacks nutricionalmente desequilibrados.
3.Estimular o tempo livre em casa com atividades que não sejam associadas à comida.
4.Monitorar as quantidades de alimentos em cada refeição.
5.Controlar a ansiedade por meio de aplicativos de meditação e motivacionais.
Tudo ficará bem, vamos manter a calma e não descontar na comida. O resultado de um excesso de peso nos próximos meses será ainda mais grave, por isso, é preciso manter a calma e a saúde de forma adequada!
Conteúdo G1
(Por Roberta Lara)
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