sexta, 26 de julho de 2024

ACE informa que brasileiros já pagaram R$ 500 bilhões em impostos em 2016

Publicado em 31 mar 2016 - 07:54:36

           

Da redação 

O volume de taxas e impostos pagos pela população brasileira superou a marca de R$ 500 bilhões, de acordo com informações da Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos. A marca ficou estampada no “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O painel foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. 

O vice-presidente da ACE Ourinhos afirma que essa arrecadação tributária elevada vem agravando ainda mais o cenário de crise no país e desestruturando o poder de compra da população. Segundo ele, o peso dos impostos no bolso dos brasileiros não tem contrapartida, ou seja, não são aplicados da forma como deveriam. “Se fossem bem aplicados, esse montante proveniente das empresas e dos cidadãos comuns seriam mais do que suficientes para atender às necessidades dos brasileiros em diversos setores”, avaliou.

Com R$ 500 bilhões em caixa, o Governo poderia, por exemplo, contratar mais de 37.687.936 professores do ensino fundamental por ano, construir 14.364.488 casas populares, comprar 6.245.429 ambulâncias equipadas, construir mais de 5.464.751 km de redes de esgoto, implantar 36.431.672 salas de aula equipadas e inaugurar 1.745.684 postos de saúde equipados.

Martuchi salienta que os brasileiros convivem com um sistema de arrecadação de impostos complexo e ineficiente, que aumenta os custos, eleva a carga tributária, gera insegurança e prejudica o crescimento da economia. No Brasil, existem hoje mais de 60 tributos federais, estaduais e municipais. “Enquanto não houver uma ampla reforma do sistema tributário, essa situação só vai piorar. A atualização é necessária para que as empresas nacionais possam competir no mercado globalizado e voltar a crescer e a gerar empregos”, concluiu.

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