quinta, 22 de maio de 2025
Publicado em 02 dez 2016 - 11:03:37
Por Paola B. Cachione
Aos 23 anos de idade me dei conta que cozinhar é uma das práticas mais prazerosas da vida. O problema é que nem sempre fui incentivada a encostar a barriguinha no fogão ou colocar a mão na massa. Foram anos e anos de miojo até me encantar pela preparação de alimentos naturais. É uma arte. Quanto mais cozinho, mais eu quero cozinhar. Antes eu queria dar presentes para as pessoas que amo, roupas, lembranças, etc, hoje eu só penso em dar comida. Porque hoje entendo que a comida é uma das formas mais amorosas de se presentear alguém.
Sendo assim, fui a luta. Há quatro anos resolvi enfrentar um medo de vida: o fogão. As broncas da minha mãe soam até hoje no meu ouvido “não mexa no fogão”, “não chegue perto da panela”, “não põe o dedo na água”, “você vai quebrar o prato”. Tudo bem, eu não fui uma criança fácil, mas depois de tantos anos, eu cresci e resolvi colocar a mão no fogão sim, chegar perto da panela, pôr o dedo na água e quebrar quantos utensílios fossem necessários para descobrir um mundo de sabor.
Peguei gosto por cozinhar. Passei a ter um hobby na vida. Passar horas e horas escolhendo uma receita e semana a semana, eu cozinhava de verdade para saber o resultado final. Preparando não somente o arroz e o feijão, mas pratos mais especiais, que requerem mais dedicação e mais técnica. Tentando reproduzir algumas receitas aprendi que quem vive de medida é a balança. Temos que saber a hora certa de colocar o sal, de tirar do forno e de apimentar o prato. Nessas andanças da vida, resolvi compartilhar com vocês o meu hobby preferido: testar as mais diversas receitas que se encontram na internet, compartilhar as dicas que faltam nos tutoriais da vida e experimentar tudo e mais um pouco. Até a próxima!
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