sexta, 06 de dezembro de 2024

Aposentando é assassinado ao lado do Batalhão da PM em Ourinhos

Publicado em 03 jan 2017 - 05:21:08

           

Renata Tiburcio

O aposentado Celso Silva de Medeiros, 80 anos, foi encontrado morto com sinais de violência em sua casa, na Rua Espírito Santo, Vila Perino (rua lateral do Batalhão da Polícia Militar), na manhã da segunda-feira, 2/1.

De acordo com o Boletim de Ocorrências uma testemunha ligou para o Corpo de Bombeiros na manhã da terça-feira solicitando ajuda para entrar na casa do senhor Celso que morava sozinho e há alguns dias não era visto pelos vizinhos.

O corpo de Bombeiros foi até o local e precisou forçar a porta para ter acesso ao interior da casa. Assim que a porta da sala foi aberta, os Bombeiros se depararam com o corpo do senhor caído no chão ensanguentado.

De imediato foi acionado o SAMU e o médico plantonista atestou o óbito, sendo então acionada a Polícia Militar e a Civil. Compareceram no local os delegados Dr. André Rossignoli, delegado seccional Dr. Antônio Vieira, Dr. João Beffa, juntamente com os investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Os investigadores e os delegados vasculharam os cômodos e confirmaram que todos estavam revirados e que haviam manchas de sangue nas paredes com os sinais de dedos, o que indica que o senhor foi trancado ainda com vida dentro da casa, vindo a morrer depois.

A vítima foi atingida com um golpe na cabeça, provavelmente uma paulada, mas isso só exame Necroscópico vai afirmar. A casa estava toda trancada e o assassino ou assassinos estouraram os cadeados dos portões e arrombaram a janela dos fundos para ter acesso ao seu interior.

Segundo alguns vizinhos o morador era uma pessoa muito calma e todos os dias ficava sentado na frente de sua casa. Tinha muita amizade com moradores de rua e sempre dava algo para eles comerem, o que os faz acreditar que o autor do crime pode ser alguém da rua. O aposentado foi visto pela última vez no final da tarde de sexta-feira.

Da casa foram roubados uma carteira e um aparelho celular. A Perícia apreendeu um maço de cigarros que estava na casa para colher as digitais, uma vez que o senhor Celso não fumava.

O primeiro crime do ano foi registrado na DIG como Latrocínio e até o momento o autor ou os autores não foram identificados e nem localizados.

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