segunda, 11 de dezembro de 2023

Atitudes cidadãs podem melhorar a cidade, afirmam ourinhenses

Rose Pimentel Mader

É natural e importante que nós, cidadãos, reivindiquemos e cobremos dos agentes políticos melhorias para nossa cidade. Afinal cabe à administração pública cuidar da infraestrutura, dos serviços e das obras necessárias ao bem estar coletivo e ao desenvolvimento da cidade. Recursos municipais, estaduais e federais existem para isso e eles são fruto do nosso trabalho, através dos impostos que pagamos. Mas a construção, manutenção e crescimento de uma cidade não depende apenas dos recursos públicos, a contribuição da iniciativa privada é extraordinária, todos sabemos, através dos investimentos em todos os setores produtivos e representativos da comunidade.

Mas também nós, munícipes, podemos fazer muito e contribuir para que a cidade onde vivemos seja melhor e progressista e essa consciência que deve ser coletiva tem um nome: cidadania.

Cuidamos da nossa casa, do nosso quintal, mas também podemos cuidar da nossa rua e do nosso bairro e ser um agente transformador. Não é necessário que para isso tenhamos um cargo eletivo, basta ter boa vontade e interesse.

Claro que a atual conjuntura política e econômica do País nos tira o ânimo e nos faz descrentes, mas a força da cidadania é muito maior que o poder de um grupo nocivo que não honra a sua brasilidade.

Nós podemos sim mudar, transformar e fazer acontecer, aqui na nossa cidade. Façamos nós a nossa lição de casa.

Pensando nisto, oferecemos um espaço nesta edição especial de aniversário de Ourinhos para saber o que os cidadãos ourinhenses fazem no seu cotidiano para melhorar a cidade. Selecionamos alguns depoimentos que registramos nesta página. Fica aqui o incentivo e o estímulo para que Ourinhos seja cada vez mais presenteada com atitudes cidadãos. Afinal não basta apenas indignar-se, cobrar e reivindicar, é importante fazer a nossa parte para que Ourinhos tenha a nossa cara e seja capaz de acolher os nossos sonhos.

 

Veja a opinião dos ourinhenses

“Penso que ajudo a minha cidade quando, todo dia de manhã,  procuro limpar não só a frente da minha casa, mas também recolho o lixo que vejo na rua e no seu entorno”. – Noel Arvelindo de Almeida, 50 anos, guarda noturno, morador da Vila Christoni

 “Sou voluntário da Escola da Família, limpo a escola, ajudo nas atividades com as crianças, faço de tudo um pouco e o que é preciso em várias escolas como Caló, Paschoalick, Dalton, Ary Corrêa e José Augusto”.

Rafael Luiz da Silva, 32 anos, morador do CDHU

 “Ajudo a cuidar do meio ambiente, não jogo lixo no chão de jeito nenhum e quando vejo alguém fazendo isso chamo a atenção e corrijo, a gente tem que manter a cidade limpa”.

Edna Daltio, 54 anos, vendedora de sorvete

 “Quando me aposentei das atividades como policial florestal me dediquei ao voluntariado em escolas, associação de bairro e outras entidades. Fui presidente da APM da Escola Virginia Ramalho durante seis anos, tesoureiro da Igreja Sagrado Coração durante 13 anos, continuo na ativa como cidadão ourinhense fazendo o que está ao meu alcance para ajudar o meu bairro e a cidade”. – João Alonso Parra, 76 anos, policial florestal aposentado 

 

 “Sou o zelador da Praça da Catedral do Senhor Bom Jesus. Faço serviços de limpeza na praça, varro, podo as árvores, cuido para que ela fique bonita”. – Josias Gomes, 64 anos, funcionário público municipal

 “Cada um deveria cuidar de seu quintal, isso não significa cuidar apenas de sua casa, mas também de sua rua, do seu bairro, preocupar-se com o meio ambiente. Neste momento em especial, com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, acho que  devemos reunir esforços para colaborar e incentivar todos com quem convivemos a fazer o mesmo. Procuro transmitir isso aos meus colaboradores, incentivando o espírito de cidadania, estimulando atitudes cidadãs que podem fazer muita diferença nas nossas vidas. Já dei muitas sugestões neste sentido, uma delas é que os comerciantes ao redor da Catedral, por exemplo, adotassem cada qual um canteiro da praça. Outra sugestão seria criar uma Escola de Comércio, mantida pelos próprios comerciantes, para ajudar a treinar e preparar os funcionários, especialmente para prestar um bom atendimento”. – Marcos Jorge Pereira, empresário do ramo comercial, 50 anos

 “Como trabalho no comércio, penso que ajudo a minha cidade, atendendo bem os clientes; também cuidando do meio ambiente, não jogando lixo na rua e não desperdiçando água. Sempre uso a água da máquina de lavar para limpar o quintal. Acho que ajudar o próximo também é uma forma de colaborar, atendendo os que estão perto de nós e precisam da gente”. – Gabriela Delsassio, 21 anos, operadora de caixa 

 “Acho detestável jogar lixo na rua. Procuro ajudar a cuidar da Praça em frente à minha casa, estou sempre envolvida com a Prefeitura, vendo o que posso fazer. Também me preocupo em colaborar com o combate ao mosquito Aedes Aegypti”. – Lilian de Sá, 35 anos, empresária do ramo de importados, moradora no Jardim Santa Fé II

 “Acredito que ajudo a minha cidade com o meu trabalho voluntário na Recco, na Santa Casa e no Centro Cultural. Procuro ajudar nos eventos, nas missas e principalmente o próximo. Fui idealizadora do projeto Um Canto em Cada Canto e estamos realizando pelo terceiro ano a Cantata de Natal que é uma forma, no final do ano, de levar alegria e a magia de Natal para as pessoas e este ano tem 800 crianças e jovens envolvidos”. – Sirlei Regina Rodrigues Zanuto, 49 anos, decoradora

 “Minha singela participação no melhoramento de Ourinhos se dá por meio da cordialidade com as pessoas, o que nos propicia uma convivência amistosa, visando ao desenvolvimento; e pelo respeito às regras de trato social, ensejando uma participação ativa nas causas sociais e políticas do município”. – Lucas dos Anjos Scucuglia, 18 anos, estudante do 3º ano de Direito na UENP 

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