Da redação

Na sexta-feira, 26, a Polícia Civil de Palmital (SP) abriu uma investigação para apurar as causas de um bebê ter sido enterrado na cidade sem atestado de óbito. Um pedido para exumação do corpo do recém-nascido também já foi enviado à Justiça.

A genitora, uma jovem de 25 anos, afirmou que estava em casa, deitada no sofá, quando aconteceu o aborto espontâneo. Ela alega ainda que nem sabia que estava grávida e que contou com a ajuda da irmã mais nova para acionar o socorro que a levou para a Santa Casa.

Consta ainda no boletim de ocorrência que, por telefone, um dos funcionários do hospital disse que o bebê chegou em um saco preto, sem vida, e que teria aproximadamente sete meses. A mãe ficou internada e horas depois foi levado para ser sepultado, sem que fosse emitido pela Santa Casa de Palmital um atestado médico de óbito ou exame de perícia, que comprovasse a real causa do aborto.

Em nota, a Santa Casa de Palmital informou que determinou a abertura de uma sindicância interna e que aguarda o fim das investigações para emitir um posicionamento.

O bebê foi sepultado no Cemitério Municipal da cidade. A polícia quer saber o que causou o aborto e instaurou inquérito para apurar um possível crime doloso e ocultação de cadáver.

Fonte: TV TEM/Reprodução