quinta, 12 de dezembro de 2024

Cá entre Nós

Publicado em 02 maio 2016 - 10:52:16

           

Ivone M. de Lima Jaime

O amor faz bem a qualquer um. Quando se pratica o amor, os níveis hormonais ficam estabilizados e o corpo se harmoniza. Ao contrário de quando se pratica o ódio que aumenta a pressão arterial, aumenta a acidez no estômago por causa do aumento do suco gástrico, os músculos ficam contraídos e acumulam ácido lático responsável pelas dores, a respiração fica entrecortada e falta oxigênio ao cérebro.

Para praticar o amor é preciso um pouco de perseverança para dar tempo de aprender a direcioná-lo. É que desde cedo começamos a praticar o amor em nós mesmos. Quem já observou uma criança admirada olhando a própria mão que ainda não sabe para que serve, sabe do que estou falando. Neste tempo amamos a nós mesmos e somos egoístas, egocêntricos.

Quando começamos a direcionar o amor ao outro, saímos de nós e essa aventura chama-se amadurecer. Porém existe o perigo de fazer essa prática para receber alguma retribuição: – eu amo para você me amar. Isso ainda é uma face do egoísmo.

Para que o amor realmente melhore a saúde é necessário exercitá-lo com gratuidade. Se esta prática for estendida a todos os que o rodeiam tudo melhora.

Pode até ter pressão arterial alta, mas facilmente tratável com remédio, o ódio não participará disto. Seu estômago ficará grato e trabalhará melhor se você produzir suco gástrico no volume correto. Seus músculos irão mais longe se o ácido lático não estiver inundando as fibras, você respira livre e profundamente, pensa e age melhor.

Se você odeia, saiba que sobrecarrega desnecessariamente seu organismo. As toxinas produzidas pelo ódio saem pelos poros. O peso que você carrega é muito grande e ao final terá um alto custo. Você não precisa dele.

Sim, amar faz bem à saúde mental e física. O amor faz com que sua pele fique mais brilhante, coloca um sorriso em seu rosto que fica menos enrugado. 

Amar faz bem. Ame, seja feliz.

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