terça, 15 de julho de 2025
Publicado em 09 jun 2017 - 04:00:02
Alexandre Mansinho
Chaila F. da Silva, moradora da Barra Funda afirma: “Minha filha estuda na escola estadual da Vila Margarida (EE. Profa. Esmeralda S. Ferraz), faz dias que ela não quer ir às aulas pois diz que está sendo ameaçada por uma gangue de meninas – eu fui na escola e a diretora me tratou muito mal”, afirma: “a falta de respeito lá é enorme – professores e funcionários têm medo, os alunos mais violentos mandam na escola”, completa. Outros pais confirmaram que a orientação da direção é “abafar o caso” para que não haja registros.
Há denúncias que, na EE. Maria do Carmo Arruda da Silva e na EE. Profa. Justina O. Gonçalves há tráfico de maconha, praticado no período noturno: o código dos alunos usuários é “salva eu”, os traficantes, aproveitando que essas duas escolas têm pátios grandes com diversos “pontos cegos”, ao ouvirem a “senha” passam as porções pelos muros e recebem os pagamentos ali mesmo. O policiamento é ineficiente, há também, nas ruas próximas a essas escolas, várias lâmpadas de iluminação pública queimadas ou quebradas, fato que facilita a atividade sorrateira dos traficantes.
“A diretora foi “sem educação” comigo, minha enteada apanhou de um colega e, quando eu fui tomar satisfações ela disse “aqui eu educo do meu jeito” e não tomou providências”, diz Maria Aparecida Alves, moradora do Jardim Itamaraty, sobre um fato ocorrido na EE. Prof. Pedro Antônio F. Andrade. Carlos Alberto Medeiros, que também tem filhos que estudam na EE. Pedro Antônio, reforça as reclamações: “eu pedi transferência dos meus filhos, aquela escola é uma bagunça”.
A Diretoria de Ensino da Região de Ourinhos (DERO) foi procurada pela reportagem, mas a informação do gabinete da dirigente Silvia Maria R. N. Cantarin é que, por orientação da Secretaria da Educação, ninguém na DERO está autorizado a falar com a imprensa. A reportagem procurou alguns diretores de escola que repercutiram a resposta obtida na diretoria de ensino, ninguém pode falar com a imprensa.
O jornal oficializou um pedido de informação na Secretaria da Educação, por meio do site oficial do governo, mas até agora não foi dada nenhuma resposta. A Polícia Militar, em outras ocasiões, já se pronunciou dizendo que efetua apreensões e prisões relacionadas ao tráfico de drogas com frequência e realiza rondas com base no número de denúncias.
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