sábado, 07 de setembro de 2024

Coluna Poucas & Boas 02/10

Publicado em 05 out 2015 - 09:50:45

           

ME ENGANA QUE EU GOSTO I – A Prefeitura criou um Centro de Educação Ambiental que só existiu em uma placa na parede do prédio da Biblioteca, já que a iniciativa nunca foi colocada em prática. Uma nota divulgada pela assessoria de comunicação da Prefeitura pode levar os leitores a imaginar que finalmente o projeto será colocado em prática. Porém, a notícia refere-se a um projeto do governo do Estado, voltado para policiais que trabalham com meio ambiente, que receberão treinamento na cidade. O projeto da Prefeitura ainda não saiu do papel.

ME ENGANA QUE EU GOSTO II – A Prefeitura vive anunciando Semanas de Conscientização e realizando Foruns com objetivo de valorizar a pessoa com deficiência, com ampla divulgação pela imprensa. O melhor presente para as pessoas com dificuldades de locomoção deveria ser uma campanha para melhorar a situação das calçadas da cidade, que são uma vergonha. Vamos sair da teoria e passar para a prática?

SELO SUJO – É um desastre a falta de políticas públicas de preservação do meio ambiente na cidade. O corte indiscriminado de árvores sadias provoca revolta na população, que cobra a realização de projetos de plantio que deem conta da falta de arborização na cidade. Não adianta plantar só no Dia da Árvore para fazer matéria em jornal. É preciso levar o assunto a sério.

LAGO DA FAPI – Não demora muito, teremos outra Feira agropecuária e o lago da Fapi continua da mesma maneira: assoreado e sujo. Nada foi feito para resolver o problema, e o prejuízo ambiental pode ser constatado por quem frequenta o lugar. Quando chegar a época da Feira a Prefeitura manda pintar as guias e sarjetas do entorno, enganando que tomou alguma providência. 

ESFRIANDO – Parece que a tática de vencer pelo cansaço vai funcionar. O público presente à última sessão da Câmara foi muito menor do que nas anteriores. Alguns segmentos continuam representados, embora em menor número: integrantes da Maçonaria, empresariado e donos de jornais, sites e rádios que recebem dinheiro da Prefeitura. 

NO QUARTEL DE ABRANTES… – Tudo como dantes: Os vereadores não reduziram os próprios salários, e nem a Prefeita cortou despesas ou cargos em comissão. Adivinhe quem vai pagar essa conta?

QUEM SE ARRISCA? – Daqui há um ano teremos eleições para escolher prefeito e vereadores, mas o cenário político ainda está sem definição. Quem tem se comportado como candidato é o vereador Lucas Pocay, que terá apoio da maioria dos colegas da Câmara. O grupo político ligado à prefeita Belkis não sinaliza com um nome para candidato, mas quem nunca escondeu que gostaria de ser o escolhido é o secretário de saúde, o peessedebista André Mello.  

MEA CULPA I – O vereador Esquilo fez discurso dizendo que a população está contra os vereadores. Segundo ele, as pessoas reivindicam serviços que a Prefeitura não realiza, apesar de inúmeros pedidos do Legislativo. O resultado é uma situação de animosidade e revolta. Esquilo justificou comentando que a Câmara votou a favor da criação da CIP, a taxa de iluminação pública, pensando que com esse recurso a Prefeitura faria o investimento necessário. Segundo ele, os vereadores também foram enganados.

MEA CULPA II – O discurso do vereador Vadinho na última sessão seguiu pelo mesmo raciocínio, numa sequência de queixas contra a administração e a confissão de que os vereadores foram enganados. Outros vereadores que usaram a tribuna também endureceram o discurso, revidando a campanha de desmoralização que se abateu sobre a Câmara. 

ATÉ A PRÓXIMA CHUVA? – Foi prorrogado o prazo para os trabalhos da Comissão de Assuntos Relevantes (CAR) que investiga os estragos e as providências tomadas em relação à tempestade de setembro do ano passado. A tragédia, que matou uma mulher, já fez aniversário.

PRESSÃO DO CABIDEIRO – Funcionários efetivos da PMO têm se queixado do assédio moral enfrentado no dia a dia por parte dos comissionados que são postos de chefia. Segundo servidores, a pressão psicológica é muito grande por parte de alguns “chefes” de setor. Tem situações de intimidação como ameaça de remanejamento de servidores para outros setores diante de algum protesto, reclamação ou mesmo posição política.

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