segunda, 24 de março de 2025
Publicado em 12 fev 2016 - 04:30:38
MORALIZANDO JÁ! – Depois de décadas convivendo com a corrupção na administração pública, os brasileiros estão vendo a ação do MP investigando e penalizando aqueles que usam o dinheiro público de maneira indevida. Os ourinhenses também esperam que isso aconteça por aqui, e torcem para que as iniciativas do MP em diminuir os cargos de confiança na Prefeitura tenham sucesso. A cidade possui mais cargos comissionados do que outras muito maiores como Bauru, Londrina ou Marília, e se for esperar que os políticos tomem a iniciativa isto nunca vai acontecer.
FINAL DE MANDATO – Depois do recesso, a Câmara Municipal retornou às atividades esta semana. Os vereadores deste mandato tiveram uma atuação mais ofensiva, com denúncias e investigações que tiveram bons resultados. Um exemplo foi a CPI do vale-transporte, que apurou o desvio de quase 4 milhões de reais. O caso está sendo investigado pela Polícia, e apesar da demissão de alguns funcionários públicos comenta-se que existem outras pessoas envolvidas.
TOMA LÁ, DÁ CÁ – A Prefeitura não se conformou com o perfil mais independente do grupo de vereadores que compõem a atual legislatura. Acostumado com anos da política do toma-lá-dá-cá, o grupo da Prefeita Belkis jogou pesado contra os vereadores, tendo como aliados os órgãos de imprensa financiados com recursos públicos.
CANOA FURADA – Um momento em que ficou mais evidente a parceria entre Prefeitura e órgãos de imprensa pagos para ficar de boca fechada, foi durante o movimento que pediu a redução dos salários dos vereadores. A pressão e a campanha chamando o povo para participar foram grandes, mas a população percebeu a manobra e só assistiu de longe.
QUE NEM LIMÃO – Com a aproximação das eleições municipais e provavelmente com um vereador da oposição saindo candidato a Prefeito com o apoio da maioria dos vereadores, a relação entre Prefeitura e Câmara vai azedar de vez.
DE NOVO – Bem que os ourinhenses gostariam de mudar de assunto, mas a cada dia piora a situação do asfalto na cidade, onde alguns bairros possuem ruas intransitáveis. A qualidade do serviço de tapa-buracos tem irritado a população que vê o dinheiro investido indo para o ralo.
FIASCO TOTAL – O carnaval organizado pela Prefeitura deu no que todo mundo já sabia: foi um fiasco total. O público não apareceu, e nem a convocação dos cargos comissionados conseguiu esconder o fracasso do evento realizado pela secretaria de Cultura. Ao contrário de outros municípios onde a crise obrigou o cancelamento da festividade, em Ourinhos a Prefeitura resolveu fazer o carnaval mesmo contra a vontade do povo.
PROMETEU E NÃO CUMPRIU – Em seu programa de governo a prefeita Belkis dizia que iria construir um prédio para a Biblioteca Municipal. Não construiu e mudou a biblioteca de prédio para um espaço muito menor, alugado pelo dobro do preço do prédio antigo. No espaço acanhado não cabem os livros, e uma grande quantidade está escondida em um cômodo nos fundos da casa alugada ou foram descartados.
CARA DE PAU – A Prefeitura convidou a população para a “inauguração” da Biblioteca Municipal “Tristão de Athayde”, que foi fundada e inaugurada durante a gestão do ex-prefeito Esperidião Cury, na década de 1980. Belkis querendo fazer bonito com o chapéu alheio.
CORRENDO POR FORA – Enquanto o grupo político liderado por Toshio e Belkis não consegue definir um nome para disputar as próximas eleições, o vereador Lucas Pocay busca parcerias e alianças para fortalecer seu nome como candidato. Além das reuniões com lideranças de bairro e busca de apoio partidário, Lucas também tem se reunido com empresários da cidade. Uma possibilidade de acordo com Celso Zanutto também está sendo “costurada”.
“AUTORIDADE” BOCA SUJA – Internautas no Facebook estão horrorizados com o baixo nível dos comentários de uma certa “autoridade” ligada a entidade do comércio de Ourinhos e da indústria no estado, que vive postando xingamentos e ofensas ao governo e ao PT. Palavras como safado, vaca, vagabundo (a), ladrão, filho da p…; p..que p… entre outros impropérios é o que ressalta do repertório de senso comum do cidadão. Lembram alguns que, refratário ao debate talvez por limitação intelectual, sua verve moralista esbarra em sua própria imoralidade. O mesmo figurou como funcionário fantasma de Belkis e foi sacado do time depois que denúncias revelaram que a assombração com cargo de confiança que já foi candidato a deputado, não comparecia ao trabalho público e só cuidava dos negócios de sua empresa.
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