domingo, 10 de dezembro de 2023
QUASE PARANDO – Depois de quase um ano de reivindicações da população, finalmente a Prefeitura instalou o semáforo no cruzamento das ruas Padre Rui Cândido da Silva com a rua Cambará. Sem obras para inaugurar, em junho a prefeita Belkis comemorou com champanhe a instalação de um semáforo na avenida Camerlingo Caló.
PAX – Dois meses de tumultos se passaram, e finalmente a última sessão da Câmara aconteceu de maneira tranquila, apesar dos rojões do lado de fora do prédio. Na plateia não estava presente o grupo de maçons. Devem ter ficado satisfeitos com a repercussão na mídia. Quem não gostou do privilégio foram outros segmentos que também participaram do movimento, já que os holofotes ficaram só com os maçons.
DIMINUINDO OS SALÁRIOS EM 3, 2, 1… – Depois de serem pressionados por maçons, empresários e donos de órgãos de imprensa diretamente ligados à Prefeitura, a decisiva reunião entre os vereadores e o grupo ligado à Maçonaria deverá colocar um ponto final na questão. O impasse é o valor que será definido para os salários. Os vereadores acenaram com a possibilidade de redução em 20% do que recebem hoje.
RÉDEAS CURTAS – As “más línguas” estão dizendo que a Câmara Municipal de Ourinhos antes da administração Belkis era mantida às rédeas curtas pelo ex-prefeito Toshio Misato, e agora quem está comandando os atuais vereadores é a Maçonaria. Esse comentário está sendo efusivamente curtido e compartilhado na internet após pressão dos maçons para que os vereadores reduzam os salários do legislativo.
NADANDO EM DINHEIRO – A imprensa do país todo tem publicado matérias ressaltando a iniciativa de Prefeituras para viabilizar a economia dos recursos públicos frente à grave crise financeira do país. Em Ourinhos a prefeita Belkis não se manifesta, e tudo continua como antes. Deve ser porque não precisamos investir em asfalto, remédios, atendimento médico ou iluminação pública.
FAZ DE CONTA – Em fevereiro a prefeita Belkis anunciou que cortaria 20% dos ocupantes de cargo em comissão para gerar economia de recursos públicos. Não cortou nem desmentiu o comunicado. O Ministério Público também interveio, mas a reivindicação não foi atendida, e o município continua recordista em cargos públicos em comissão, num desperdício de dinheiro que não combina com a precariedade dos serviços públicos oferecidos aos ourinhenses.
SAI DE MIM – O grupo político do Deputado Capitão Augusto tem demonstrado que prefere ver a prefeita Belkis bem longe. Com péssima avaliação popular, é prudente para um político que pretende crescer na cidade se manter longe da atual administração municipal.
OBSERVATÓRIO SOCIAL – Um grupo de empresários está se organizando para criar em Ourinhos uma unidade do Observatório Social, ONG que se dedica a fiscalizar o trabalho da Prefeitura e da Câmara, e principalmente a transparência no uso do dinheiro público. A determinação é de que os participantes não tenham vinculação partidária e o grupo esteja isolado de atuações políticas. É difícil, mas é possível, pois em mais de 100 municípios do país, o sistema funciona.
AS RÁDIOS NÃO – Ainda não está certa a criação da CPI da Imprensa, que deverá investigar o uso de dinheiro público para financiar jornais, rádios e sites que publicam os releases da Prefeitura. O número de assinaturas para criação da CPI não é consenso entre os vereadores. Alguns afirmam que poderão assinar desde que as rádios da cidade não sejam incluídas nas investigações. Mas as rádios não recebem dinheiro público também?
PAGA EU – O final de ano está muito difícil para os secretários municipais. Além da falta de dinheiro, muitos lamentam que a Prefeitura tenha perdido o crédito. Fornecedores queixam-se da falta de pagamento por serviços realizados, e está difícil até conseguir que as empresas apresentem orçamentos quando o pedido vem da Prefeitura.
CALOURO – O anúncio de que o professor universitário Robson Sanches está sendo sondado para disputar a prefeitura em 2016 vem causando polêmica no meio político. Não pelas possibilidades de ser eleito, mas pelas suas declarações de que “partido político tem que ser tratado em último plano”. Reações a sua opinião dão conta de que embora exista uma crise de representatividade, é ilusório crer que a negação da política seja uma saída para resolver os problemas da sociedade. Numa democracia a ligação entre sociedade política e sociedade civil é intrínseca ao sistema político vigente.
A SETE CHAVES – É um mistério o conteúdo e conclusões de auditoria de tributos municipais solicitada por auditor fiscal da prefeitura junto a empresa AVOA em dezembro de 2013. A fiscalização de recolhimento de tributos (ISS) compreende o período de 06 de outubro de 2008 a 31 de dezembro de 2013 e teria gerado suposta multa por sonegação de mais de R$ 1 milhão. Informações do processo 42.663/2013 foram solicitadas oficialmente pela Câmara no começo do ano. Até o momento, o que se sabe é que o processo está na Coordenadoria de Assuntos Jurídicos e nenhuma resposta foi dada a Câmara.
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