QUASE PARANDO – Depois das críticas e cobranças insistentes da população, a Prefeitura anuncia a instalação de semáforo na rotatória da Praça dos skatistas. Segundo nota distribuída, o coordenador de Trânsito, Alfredo Amadio Filho afirmou que “Os motoristas de Ourinhos não conseguiram assimilar as mudanças feitas, por isso será necessário a instalação do semáforo”. Precisou até o deputado Federal Capitão Augusto falar sobre o assunto na Câmara dos Deputados em Brasília…

UNGIDO – O vereador Vadinho iniciou seu discurso na Câmara durante a última sessão confessando que ouviu Deus falando baixinho em seu ouvido, pedindo para que ele usasse a tribuna logo depois do munícipe Roberto Carrasco. A tática apelativa não rendeu o resultado esperado, e o vereador não conseguiu terminar seu discurso devido às vaias e barulho da plateia, que não gostou do uso do Santo Nome em vão.

PIORANDO O ESTRAGO – O vereador Vadinho defendeu a importância dos vereadores enaltecendo o seu trabalho de entregar remédios e agendar exames médicos. Lembrou também que o vereador Alexandre Enfermeiro “atende de casa em casa”. É desta forma que alguns vereadores conseguem se reeleger em Ourinhos, onde o atendimento à saúde é deficiente e os serviços públicos não atendem a população mais carente. 

CHEQUE SEM FUNDOS – A população está curiosa para saber se o cheque de cinco milhões de reais referente às emendas do governo federal que o deputado federal Capitão Augusto entregou para a prefeita já foi descontado e utilizado. 

CPI DA CREDIBILIDADE – Além do “cala boca” feito através de pagamentos para jornais, sites e rádios da cidade, a denúncia do vereador Inácio J. B. Filho também levanta outra dúvida: Do que adiantou esse investimento se isto não contribuiu para melhorar a imagem da prefeita Belkis? Por toda a cidade o que se ouve são críticas e comentários desfavoráveis à atual administração municipal. 

DESABAFO – O texto lido pelo munícipe Roberto Carrasco na última sessão da Câmara demonstrou o descontentamento dos ourinhenses com os políticos de maneira geral. Apesar de o motivo principal ser o pedido de redução no valor dos salários dos vereadores para R$ 1.500,00, o texto falou da precariedade na saúde, da situação do asfalto e até da falta de árvores na cidade.

SAINDO NA FRENTE – A vizinha cidade de Chavantes é a primeira do estado de São Paulo a aprovar a redução do salário dos vereadores, que a partir de 2017 receberão R$ 980,00 mensais. Ao invés de uma sessão semanal, os vereadores irão se reunir uma vez a cada quinze dias. 

FALTOU HABILIDADE – O presidente da Câmara, Roberto Tasca, demonstrou falta de habilidade na condução do movimento popular que pede a redução dos salários dos vereadores. Além de ter demorado demais para autorizar que um representante usasse a tribuna como queriam os manifestantes, Tasca mostrou falta de autoridade na condução das últimas sessões, permitindo que o tumulto provocado pela plateia achincalhasse ainda mais a imagem dos vereadores ourinhenses.

A LUTA CONTINUA – Começa a se organizar o grupo disposto a continuar lutando pela moralização e redução das despesas realizadas com dinheiro público. Uma manifestação na Prefeitura está sendo marcada, exigindo a redução de 50% dos cargos comissionados e pedindo informações a respeito dos quase R$ 4 milhões de reais roubados do vale-transporte dos servidores municipais. O grupo também quer que a Câmara instaure uma CPI para investigar os gastos com imprensa. O assunto parece ser por demais incômodo para alguns vereadores que se recusam a falar sobre o assunto, deixando Inácio J. B. Filho sozinho nessa cruzada.

SERÁ QUE ELES VÃO? – Alguns segmentos sociais que não costumam se meter em política, como empresários liderados por Celso Zanutto e integrantes da Maçonaria ourinhense participaram das manifestações pedindo a redução dos salários dos vereadores. Tem gente que duvida que eles terão coragem de participar também das manifestações pedindo a redução de cargos em comissão e das despesas realizadas pela Prefeitura Municipal.  

PRESTANDO CONTAS – A prestação de contas da FAPI deixa claro que a Prefeitura continua investindo muito dinheiro na realização da Festa, mesmo em período de grave crise econômica. Até agora a prefeita Belkis não explicou como pretende economizar para garantir a realização de serviços básicos no final da sua gestão.