quinta, 16 de janeiro de 2025
Publicado em 28 set 2017 - 02:20:54
Da redação
A menina Tabata Fabiana Crespilho da Rosa, de 6 anos, desapareceu perto da Escola Municipal Rui Barbosa em que estuda, em Umuarama, na tarde de terça-feira (26). Segundo a polícia, o irmão da garota, um adolescente de 13 anos, a deixou em uma padaria que fica na esquina do colégio – como fazia todos os dias. Porém, a menina não entrou na escola. O desaparecimento foi percebido no fim da tarde de terça, quando a mãe foi buscá-la.
A instituição de ensino relatou que, após saber do ocorrido, entrou em contato com os pais dos colegas de sala da garota, mas, ninguém tinha informações sobre a criança.
Os pais chegaram a registrar um Boletim de Ocorrência, e a foto da menina foi colocada no Sistema de Pessoas Desaparecidas da Secretaria da Segurança Pública, mas o corpo da criança foi encontrado na tarde de quarta-feira (27) em uma área rural entre Umuarama e Xambrê.
A Polícia Civil relatou que após alguns procedimentos de investigação, identificou e prendeu o homem suspeito pelo crime, Eduardo Leonildo da Silva, de 30 anos, que confessou o fato, levou os policiais até o local do crime e disse que matou a criança asfixiada e depois enterrou.
Eduardo foi transferido da delegacia por questões de segurança. O local para onde ele foi levado não foi divulgado. De acordo com a polícia, o suspeito matou uma adolescente, de 15 anos, há sete anos. Ele cumpria pena em regime semiaberto.
A revolta da população – O crime chocou a cidade e após a prisão do suspeito da morte de Tábata, a população revoltada organizou uma manifestação que se encerrou por volta das 4h desta quinta (28), os moradores tentaram invadir a delegacia.
Presos se rebelam – Presos que estão detidos na cadeia pública de Umuarama, no noroeste do Paraná, estão rebelados desde o final da noite de quarta-feira (27). O local fica anexo ao prédio da delegacia da cidade, abriga 260 presos e tem capacidade para 64.
Segundo a polícia, os detentos se aproveitaram do protesto de moradores em frente à delegacia para sair aos poucos das celas. Eles começaram com um pequeno motim e depois se rebelaram.
Um balanço divulgado pela Polícia Civil por volta das 10h, diz que a revolta terminou com 12 veículos destruídos, sendo seis carros policiais, quatro de imprensa local, e dois veículos particulares. Desses, oito foram incendiados.
Na manhã desta quinta (28), a Polícia Militar (PM) informou que o interior da cadeia foi destruída pelos detentos. Até a publicação da reportagem, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Curitiba estava a caminho do local para ajudar a Polícia Civil nas negociações.
As ruas que ficam no entorno da delegacia estão interditadas. Prédios do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico-Legal, que funcionam anexos à delegacia, também estão interditados.
Fonte: G1 Norte e Noroeste.
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