segunda, 11 de dezembro de 2023
Hernani Corrêa
Organizada e liderada pelo MBL – Movimento Brasil Livre, chegou hoje (27) em Brasília, a Marcha para a Liberdade. Dezenas de jovens participaram do trajeto a pé debaixo de chuva e sol, frio e calor, por cerca de 1.200 km, que partiu de São Paulo capital no dia 24 de Abril.
O grupo, segundo os líderes, não tem ligação a nenhum partido político e recebeu contribuições espontâneas de comerciantes e entidades que se sensibilizaram com a causa.
O objetivo é protestar contra os desmandos do atual governo federal, pedir o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a retirada do PT – Partido dos Trabalhadores – do poder. A Marcha teve apoio em todas as cidades por onde passou com alimentação e pouso e também no trajeto, onde foi escoltada inclusive pelas polícias rodoviárias estaduais e federais por onde passou.
Em Goiás, o grupo foi ameaçado de ser atacado por dois acampamentos do MST – Movimento dos Sem Terra – organização ligada ao PT e precisou ser escoltado pela Polícia Rodoviária Federal. Em Brasília, diversas caravanas vindas de vários pontos do país, clube de motoqueiros e caminhoneiros se juntaram ao grupo paulista.
Um acidente aconteceu no trajeto, onde um veículo dirigido por motorista visivelmente alcoolizado bateu na traseira de outro que foi jogado em cima dos manifestantes. Dois jovens acabaram ficando feridos mas sem gravidade.
Ourinhenses na Marcha – O músico Filipe Fierek, que liderou as duas manifestações que aconteceram em Ourinhos, caminhou por cerca de 120 km no início da Marcha, de São Paulo a Campinas; Bruno Ziglio se juntou aos manifestantes dias antes da chegada em Brasília e hoje participou de panfletagem que foi feita na cidade.
Segundo eles, mais da metade das pessoas ainda não sabiam do que estava acontecendo. “Sabemos que a grande mídia não irá dar importância a esse protesto, porque muitos recebem dinheiro do governo federal e não têm interesse em divulgar, mas estamos fazendo a nossa parte, porque queremos deixar para nossos filhos e netos, um país livre, sem corrupção. Se deixarmos da forma que o PT vem conduzindo o Brasil, em pouco tempo seremos um país comunista”, declarou Bruno.
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