SAP afirma que não houve rebelião, episódio teve início quando um detento colocou fogo seus próprios pertences

Da redação

Um incêndio de grandes proporções atingiu na terça-feira (25/11) o setor de inclusão da Penitenciária de Marília (SP). O episódio deixou 7 mortos e outros 7 feridos, segundo informações oficiais do Governo do Estado.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Samu, Polícias Militar, Civil e policiais penais foram mobilizadas para conter as chamas e socorrer os internos. De acordo com a SAP – Secretaria da Administração Penitenciária, não houve rebelião – o fogo começou após um detento incendiar seus próprios pertences.

Reprodução redes sociais

As vítimas morreram principalmente por inalação de fumaça tóxica. Os feridos foram encaminhados para a UPA Norte, UPA Sul, Santa Casa e Hospital das Clínicas, em estado variado de gravidade.

Familiares se deslocaram até os hospitais em busca de informações, em meio a um clima de tensão e desespero. Autoridades descartaram qualquer possibilidade de fuga de presos e garantiram que a situação foi rapidamente controlada.

A SAP instaurou procedimento administrativo para investigar as causas e apurar responsabilidades. O caso reacende debates sobre a superlotação, as condições precárias e os riscos de incêndios em ambientes de confinamento.

Uma nota oficial foi publicada pela Penitenciária de Marília, onde confirma o número de mortos e os procedimentos instaurados.

“A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) lamenta profundamente o incêndio ocorrido na tarde desta terça-feira (25), no setor de inclusão da Penitenciária de Marília, após um interno atear fogo em seus pertences.

Os policiais penais realizaram o primeiro combate às chamas até a chegada dos Bombeiros e das equipes do Samu, que prestaram atendimento aos feridos.

Ao todo, sete internos vieram a óbito em decorrência da inalação de gases tóxicos produzidos pelo incêndio proposital. Outros sete seguem sob cuidados médicos.

A SAP instaurou procedimento para apurar o caso e está em contato com as famílias das vítimas para prestar todos os esclarecimentos necessários.

Com informações e vídeo: Carlos Teixeira

Penitenciária de Hortolândia registrou rebelião

A Penitenciária III de Hortolândia registrou rebelião violenta, com incêndio violento após apreensão de “Maria Loka”, uma bebida alcoólica artesanal. Segundo informações apuradas pelo portal Agora Interior, o estopim da rebelião na P3 de Hortolândia foi a apreensão da bebida que foi encontrada dentro da carceragem.

A ação dos Agentes Penais gerou revolta entre os detentos, que reagiram com violência: colchões foram incendiados e uma densa coluna de fumaça preta pôde ser vista a quilômetros de distância.