quinta, 13 de novembro de 2025
Publicado em 04 nov 2025 - 14:44:30
Um dos suspeitos tem apenas 17 anos e confessou a propriedade da droga encontrada em sua residência
Da redação
Durante patrulhamento na tarde da segunda-feira, 3/11, policiais do BAEP – Batalhão de Ações Especiais de Polícia, prenderam dois irmãos, um deles de apenas 17 anos e outro de 18 anos, em Santa Cruz do Rio Pardo/SP, acusados de envolvimento com o tráfico de drogas.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais avistaram o adolescente D., já conhecido nos meios policiais, enquanto o mesmo caminhava pela rua e ao notar a aproximação da viatura, tentou disfarçar, mas foi abordado. Em revista pessoal os militares encontraram com o menor R$ 155 e um celular iPhone. Questionado, ele admitiu que havia drogas em sua casa.

No local, com a autorização do pai, os policiais entraram na residência, onde estava também o irmão mais velho, conhecido como “Garfield”. No quarto de D., foram localizados três papelotes de cocaína escondidos no guarda-roupa. Já no quarto do mais velho, R$ 322 e um celular Apple, além de mais 11 eppendorfs com pó branco que foram localizados em outro cômodo da casa, através do cão farejador.
As substâncias passaram por exames periciais, sendo que os três papelotes apreendidos no quarto do adolescente testaram positivo para cocaína, num total de 1,78g. Porém nos pinos encontrados pelo cão não foi identificada presença de droga.
Durante o interrogatório, o adolescente confessou que as drogas eram suas e que o dinheiro encontrado com ele era proveniente do tráfico. O mais velho negou envolvimento, afirmando que o valor encontrado em seu quarto era referente a um acerto de trabalho, versão confirmada pelo pai.
A autoridade policial ratificou a apreensão de D. por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, sendo apreendidos também seu celular e o dinheiro. O irmão mais velho foi ouvido e liberado, por não haver elementos suficientes que comprovassem sua participação no tráfico.
A mãe do adolescente esteve presente em todos os procedimentos na delegacia, onde foi expedida requisição de exame cautelar ao IML. O caso foi encaminhado ao Juizado da Infância e Juventude, que determinará sobre as medidas socioeducativas cabíveis.
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