sexta, 26 de julho de 2024

Luana Pocay anuncia recursos para reconstrução mamária em Ourinhos

Publicado em 10 jun 2023 - 09:00:02

           

Quatro mulheres carentes serão beneficiadas recebendo a oportunidade de reconstruir sua autoconfiança e recuperar sua feminilidade

 

Da redação

 

O Fundo Social de Solidariedade de Ourinhos, liderado por Luana Pocay, presidente da Associação das Primeiras-damas do Estado de São Paulo, anunciou a doação de recursos para cirurgias de reconstrução mamária, uma iniciativa impactante que visa beneficiar mulheres carentes que lutam contra o câncer de mama.

 

Luana destacou a importância de apoiar mulheres que enfrentam não apenas os desafios físicos, mas também emocionais causados pelo câncer de mama

 

O anúncio foi oficializado durante o pré-lançamento da Revista Momentos e Tradições, um evento comemorativo ao Dia das Mães realizado em 18 de maio no restaurante Oliva Bistrô.

Acompanhada pela secretária da Mulher e da Família, Raquel Spada, Luana Pocay destacou a importância de apoiar as mulheres que enfrentam não apenas os desafios físicos, mas também emocionais causados pelo câncer de mama. A iniciativa contemplará a realização de três cirurgias de reconstrução mamária, somando-se aos recursos destinados por meio da ação da Canjica Solidária. No total, quatro mulheres carentes serão beneficiadas, recebendo a oportunidade de reconstruir sua autoconfiança e recuperar sua feminilidade.

 

Luana e Raquel, voluntárias do grupo Amigas do Peito e idealizadores da Revista Momentos e Tradições

 

Para as voluntárias do grupo de mulheres ex-pacientes oncológicas no hospital do câncer de Ourinhos que estiveram presentes no evento, este é um grande projeto que será realizado.

“Há algum tempo era só sonho, hoje já vamos conseguir realizar o desejo das nossas guerreiras com a tão esperada reconstrução mamária, graças a Deus e todos que estão vestindo a camisa com nosso grupo”.

BANDEIRA DE LUTA – A efetivação da lei que garante a reconstrução mamária para mulheres que tiveram câncer tratado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das principais bandeiras de luta da Associação das Primeiras-Damas no Estado de São Paulo. A presidente Luana Pocay tem dedicado esforços em diversas frentes políticas, apresentando essa pauta em encontros relevantes. Ela já esteve em Brasília, onde discutiu o tema com a segunda-dama do Brasil, Lu Alckmin, a secretária de saúde digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, e a primeira-dama do Estado, Cristiane Freitas.

 

 

“Vamos continuar lutando para garantir que a lei seja efetivada e que haja orçamento para que todas as mulheres possam ter acesso à reconstrução. Vamos juntos pela saúde e pelos direitos das mulheres”, declara Luana.

 

DIREITO ASSISTIDO POR LEI – As Leis nº 9.656, de 3 de junho de 1998, e 9.797, de 6 de maio de 1999, dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer.

A Lei nº 14.538, de 31 de março de 2023, altera a Lei de 6 de maio de 1999, e assegura às pacientes a substituição do implante mamário utilizado na reconstrução mamária ou na simetrização da mama contralateral sempre que ocorrerem complicações ou efeitos adversos a ele relacionados, bem como assegura às pacientes acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado na hipótese que especifica.

Porém, essas leis são pouco divulgadas, e a grande maioria das mulheres não sabem que têm o direito ao serviço pelo SUS e a maioria espera por muitos anos para reconstruir suas mamas, sendo que uma outra parcela de mulheres, seguem suas vidas sem o procedimento, o que afeta não só a mulher, mas também todo o seu núcleo familiar.

De acordo com informação da Agência Câmara de Notícias, o Projeto de Lei 3072/22 obriga serviços de saúde que atendem a pacientes com câncer de mama a informar sobre a possibilidade de realização da cirurgia plástica reparadora da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a proposta, em análise na Câmara dos Deputados, a informação deverá ser disponibilizada por meio de placas, cartazes, informativos, propagandas ou outros meios, e deverá conter os direitos previstos na lei.

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