terça, 18 de fevereiro de 2025
Publicado em 14 out 2016 - 12:21:50
A nova geração do Volkswagen Polo chegará ao mercado europeu em meados de 2017, e você tem motivos para ficar ansioso por isso. A próxima geração do Gol será, na prática, a versão brasileira do Polo, com direito a plataforma modular MQB e até a motor turbo. O novo Gol é um dos quatro novos modelos prometidos para os próximos anos por David Powels, presidente da VW no Brasil, durante o 3° Fórum Direções em setembro. A previsão de lançamento do modelo no Brasil é para 2018. Enquanto isso, a Volkswagen usa o Golf duas portas como mulas de testes. Os novos Gol e Polo serão baseados na plataforma MQB A0, menor variação da plataforma modular que já está em uso no Golf. O resultado disso será um Gol maior e mais espaçoso: fontes falam em comprimento até 10,5 cm maior, chegando aos 4 m de comprimento e cerca de 2,55 m de distância entre-eixos. Mesmo com refinamento técnico, o Gol terá limitações em relação ao Polo, em especial com custo. Se na Europa o Polo mais potente será um dos primeiros VW com o moderno motor 1.5 TSI de 150 cv, por aqui a grande novidade será o 1.6 16V MSI turbo com os mesmos 150 cv. Níveis de consumo e emissões serão inferiores, mas será mais barato. Ainda assim, seria um ótimo argumento para um possível Gol GTI. Só não espere por preços equivalentes aos do Gol atual. Powels também afirmou que quer elevar a média de preços dos Volkswagen vendidos no Brasil.
Enfim, um SUV compacto – A mesma plataforma MQB A0 dará origem ao novo Voyage, a nova Saveiro e ao esperado SUV compacto da Volkswagen. Espanhóis estão em festa, pois a Seat será a primeira fabricante do Grupo VW com um SUV compacto, o Arona, cujo lançamento também é esperado para o segundo semestre do ano que vem. A versão Volkswagen terá forte inspiração no conceito T-Cross Breeze, com grade dianteira em “V” integrada aos faróis para dar a impressão de robustez. No Brasil, ele chegará exatamente um ano depois do Gol.
Encher o tanque além do clique da bomba pode ser prejudicial?
Não é raro encontrar frentistas que, após o primeiro clique de travamento da bomba, colocam um pouco mais de combustível para arredondar o valor a ser pago. Isso não causava maiores problemas coisa de vinte anos atrás. Hoje, porém, é diferente. Os anos 90 trouxeram ao Brasil um dispositivo chamado cânister, localizado entre o tanque de combustível e a admissão do motor, e destinado a captar e reter o vapor do combustível quando o veículo estiver sendo abastecido, para reduzir os gases poluentes que são emitidos pelo veículo. Daí a necessidade de haver um espaço para esse vapor, entre o nível máximo do combustível previsto no tanque e o bocal de abastecimento. Caso o tanque seja abastecido “até a boca”, desrespeitando o clique da bomba, o excesso de combustível vai parar no cânister – que contém carvão ativado – e, assim, danificar não apenas ele mas também possivelmente contaminar outros componentes mecânicos, além de prejudicar a própria filtragem de vapores feita pelo equipamento.
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