Não utilização de cinto de segurança, condução sob efeito de álcool e ultrapassagens em locais proibidos também foram registrados

Da redação

A 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sediada em Assis, divulgou o balanço da Operação “Corpus Christi – 2025”, que este ano contou com 15 acidentes de trânsito, uma vítima fatal e muita imprudência ao volante.

O Policiamento Rodoviário atuou com todo o seu efetivo operacional e administrativo de forma contínua e estratégica, com foco nas áreas de maior incidência criminal e de sinistros de trânsito. A presença ostensiva teve como principal objetivo reforçar a segurança viária e aumentar a percepção de proteção por parte dos usuários que se deslocaram entre municípios e estados.

O reforço operacional contou com o apoio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), das Concessionárias de Rodovias, da ARTESP e de outros parceiros institucionais. Com ênfase na preservação da vida, durante o período foram registradas 397 autuações por diversas infrações de trânsito. Dentre elas, destacam-se: 87 por não utilização do cinto de segurança ou dispositivos de retenção; 20 por condução sob efeito de álcool ou recusa à realização do teste do etilômetro; 24 por ultrapassagens em locais proibidos.

Além disso, foram capturadas 2.437 imagens de veículos em excesso de velocidade, evidenciando que a imprudência ao volante ainda é preocupante. Ao todo, 978 motoristas foram submetidos ao teste de alcoolemia. Durante o período, foram registrados 15 sinistros de trânsito, infelizmente, um dos acidentes resultou em uma vítima fatal.

A maioria poderia ter sido evitada, uma vez que as principais causas continuam relacionadas ao comportamento inadequado dos condutores, como imprudência, negligência, imperícia e desrespeito à sinalização.

Os dados revelam um elevado número de motoristas trafegando acima do limite de velocidade, sem o uso do cinto de segurança e, em muitos casos, sob influência de álcool, fatores que continuam gerando tragédias, apesar da fiscalização intensa e contínua.