segunda, 07 de outubro de 2024

Opinião dos Leitores e Editores do Jornal

Publicado em 22 maio 2015 - 11:42:48

           

ILHA DA FANTASIA – O secretário de Saúde André Mello, tentou iludir os vereadores e a população mostrando que Ourinhos vive uma maravilha na área da saúde. Fazendo valer sua experiência peessedebista, mostrou relatórios, números e fluxogramas que mostram que na teoria a saúde pública na cidade funciona muito bem. O contraste gritante entre o que vivem os ourinhenses quando precisam dos serviços públicos e as imagens mostradas pelo secretário resultaram em mais indignação da população.

DESMONTE – Segundo especialistas, o aumento no número de casos da dengue em todo o estado deve-se ao desmonte da estrutura permanente de combate e vigilância epidemiológica. Apesar do número de vítimas diminuir com a chegada do inverno e tempo seco, é preciso que a Prefeitura esclareça quais as medidas que serão tomadas para evitar uma nova epidemia assim que chegar o verão. Não adianta adotar medidas como a campanha de limpeza da cidade depois que a doença tomar proporções de epidemia.

ORGIA NA IMPRENSA – O vereador Inácio J. B. Filho mostrou com objetividade números que esclarecem como a Prefeitura torra o dinheiro do contribuinte pagando órgãos de imprensa. Enquanto na vizinha Santa Cruz do Rio Pardo as despesas com publicidade nos últimos 28 meses foram em torno de 300 mil reais, em Ourinhos no mesmo período a Prefeitura desembolsou R$ 3.518 milhões. É preciso concordar com o vereador quando afirma que os ourinhenses estão recebendo diploma de otários.
OBSTINADO – O vereador Inácio tem sido obstinado em busca de dados para provar a corrupção que envolve os recursos gastos com publicidade em Ourinhos. Além de gráficos mostrando o quanto a cidade gasta muito mais do que outras de porte maior, como Bauru ou Marília, Inácio provou que em época de campanhas políticas a despesa chega a triplicar, evidenciando crime eleitoral.
PREGÃO – O vereador sugere que o pagamento de publicidade deixe de ser feito através de agência contratada, e passe a acontecer através de pregão eletrônico. Em Ourinhos, há anos a “Única Propaganda” é a empresa que vence a licitação pública para a área, e repassa verbas para órgãos de imprensa sem esclarecer à população os critérios que utiliza.
DIÁRIO OFICIAL – Há alguns anos o escândalo do dinheiro gasto com órgãos de imprensa fez com que o ex-prefeito Clóvis Chiaradia – que assumiu a Prefeitura durante o afastamento de Toshio Misato – criasse o Diário Oficial do Município. A proposta era publicar ali as matérias produzidas pela Prefeitura. Infelizmente prefeitos que vieram depois não tiveram a mesma firmeza, e aos poucos foram novamente pagando os jornais, cujos valores aumentam conforme o alinhamento político de seus editoriais. 
ACENDE A LUZ! – Se a realização de pequenos reparos como troca de lâmpadas já era uma novela, agora com a aproximação do período da Fapi as coisas se complicam ainda mais. Toda a equipe de funcionários da Prefeitura é deslocada para trabalhar no Recinto. Enquanto isso, os moradores sofrem com a falta dos serviços essenciais na cidade. 
IDEIAS DE BODE – A administração fraca da prefeita Belkis Fernandes propicia que os vereadores proponham sugestões criativas para resolver os problemas de gestão enfrentados pelos ourinhenses. O vereador Tasca sugeriu a criação de cinco sub-prefeituras, acreditando que dessa forma os problemas vividos por moradores de bairros como o Jardim Itamaraty, por exemplo, seriam resolvidos. O vereador Cido do Sindicato referiu-se à figura de um Gerente da cidade. Essas práticas já foram implantadas em diversas cidades, e não surtiram o efeito desejado. O que precisa é que a Prefeita e sua equipe façam o seu trabalho, o que não tem acontecido. 
SANTO DE CASA – A prefeitura emitiu nota a respeito do trabalho de mapeamento das áreas de risco no município, que será feito por técnicos do IPT, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Parece que a prefeita desconhece que a Unesp de Ourinhos tem levantamento e estudos a respeito do assunto. Acontece que os professores não são ouvidos pela administração municipal, que valoriza mais os profissionais de outros municípios do que as pesquisas feitas pela Universidade há tantos anos instalada na cidade. 
PINÓQUIO – O vereador Flavio do Açougue tem a difícil missão de defender a prefeita Belkis. Escalado para “bater” no possível candidato da oposição, vereador Lucas Pocay, o vereador tentou enaltecer o trabalho da pasta da cultura da atual administração. Na falta de argumentos mais consistentes, utilizou dados que têm sido repetidos há anos a respeito do número de alunos das escolas de música e bailado. Na verdade há muito tempo esses números não correspondem à realidade, e são facilmente desmentidos por professores e funcionários das escolas. A cultura na cidade, que já foi um orgulho dos ourinhenses, entrou em processo de decadência na gestão Belkis. Conta outra, vereador. 
FAZ DE CONTA – Em busca de verba para realização do Festival de Música deste ano, a prefeita Belkis afirmou para o secretário estadual de cultura que o evento melhora a cada ano. Não é bem isso que se notou nas duas últimas edições. A desorganização e o descaso com os alunos foram evidentes. Isso explica a queda no número de inscritos e confirma o descompasso na gestão da área da cultura em Ourinhos. 
CADÊ O FESTIVAL – Além dos músicos, comerciantes da cidade também sentem o declínio do Festival de Música. No ano passado, muitos que faturavam um pouco mais em função da movimentação de alunos pela cidade nem perceberam a realização do evento. O desprestígio do festival é notório e as expectativas não são nada boas para a próxima edição que acontecerá em julho.
TROPA DE ELITE – A opção pelo investimento nas pistas de caminhada na cidade evidencia a forma como os recursos públicos têm sido aplicados: Enquanto a Trilha Verde está sempre bem conservada, com iluminação e limpeza adequados, as pistas da Cohab e do Lago da Fapi estão em completo abandono. Pobres só em período eleitoral?
TIROTEIO A VISTA – A lentidão nas ações com intuito de reduzir o número de cargos de comissão na prefeitura conforme indicação do Ministério Público pode ser explicada pela espinhosa tarefa dos secretários em apontar as pessoas e respectivos cargos que serão exonerados. As demissões estão estremecendo as relações entre padrinhos e apadrinhados que perderão a boquinha. Vários nomes já vazaram nas conversas entre os funcionários da PMO provocando reações de alguns que prometem sair atirando contra a prefeita e secretários.
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