sexta, 26 de julho de 2024

Opinião dos Leitores e Editores do Jornal

Publicado em 24 abr 2015 - 09:00:13

           

EPIDEMIA – Com uma quantidade muito menor de casos de pessoas infectadas pelo mosquito da dengue, a vizinha Santa Cruz do Rio Pardo assumiu que vive uma epidemia. Enquanto isso, em Ourinhos, só depois de dois mil casos confirmados a Prefeitura anunciou uma ação de limpeza como prevenção à doença. A prefeita Belkis escondeu a trágica realidade vivida pelos ourinhenses, o que só fez aumentar o número dos casos inclusive com o primeiro caso de dengue hemorrágica.  

TODOS CONTRA A DENGUE – A pergunta que não quer calar: Por que só agora a Prefeitura anunciou um mutirão de limpeza na cidade? Por que não tiveram essa iniciativa meses atrás, antes de entrarmos nessa situação caótica? Muito antes de o governo municipal anunciar a campanha “Todos contra a dengue”, vereadores e munícipes exigiam a limpeza na cidade e a nebulização mas não foram atendidos. A iniciativa é louvável, mas tardia, e só acontece porque a situação fugiu do controle. 

TEM DINHEIRO SIM – Enquanto a prefeita Belkis promete corte nos gastos, o vereador Ignácio J.B. Filho denuncia que a Prefeitura continua pagando quantias vultuosas aos órgãos de imprensa da cidade. Segundo ele um dos jornais impressos recebeu R$ 75 mil e uma Rádio R$ 55 mil em apenas um mês. Continuar elegendo o pagamento à imprensa como prioridade reflete a falta de sensibilidade da administração pública com os problemas dramáticos vividos pela cidade. 

FAZENDO DE CONTA – A Prefeitura faz de conta que realiza campanhas educativas como a de combate à dengue, para justificar o dinheiro que é pago aos jornais e rádios de Ourinhos. Muitos órgãos de imprensa sobrevivem com pouquíssimos funcionários, pois o que fazem é só publicar matérias enviadas pela assessoria de imprensa da Prefeitura. Sites e jornais não disfarçam, não mudam nem as chamadas e nem editam ou analisam as matérias. Publicam as mesmíssimas manchetes e textos dos releases. Tudo igual.

ASSIM NÃO DEU – O vereador Ignácio J.B. Filho credita à falta de experiência as sucessivas crises vividas pela administração da prefeita Belkis. “Ela nunca administrou nada, nem um botequinho. Como pode cuidar de um orçamento de mais de R$ 300 milhões?”, perguntou durante a última sessão. Alguns políticos tem vocação para ser vice, e não mais do que isso. Parece ser essa a situação da atual prefeita e seu vice em fim de carreira.

INFERNO ASTRAL – A vida do ex-presidente da Câmara e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Claudinei Messias, não anda fácil. Condenado por improbidade administrativa e impedido de exercer função pública, ele provavelmente deverá deixar o governo. Durante o feriado, algum inimigo não identificado mandou distribuir folhetos pela cidade contando a respeito da sua condenação, fato que o ex-presidente da Câmara tenta esconder. 

G-FAPI CHEIO DA GRANA – O grupo denominado G-Fapi prepara a festa que deverá acontecer em junho. Com a cidade vivendo uma situação de epidemia, não fica bem gastar dinheiro público com eventos enquanto faltam recursos para coisas essenciais. Sabendo disso, a assessoria de imprensa da Prefeitura distribui notas afirmando que o Grupo G-Fapi vai assumir todas as despesas para adequar o Recinto Olavo Ferreira de Sá para receber a Feira. 

ME ENGANA QUE EU GOSTO – Se a proposta era ter um grupo autônomo para realizar a Fapi, porque seus membros, com raríssimas exceções, são todos ligados à Prefeitura? Se o grupo é autônomo, como pode realizar intervenções em espaço público sem autorização do Legislativo?

SELO VERDE DE FACHADA – O vereador Lucas Pocay apresentou requerimento solicitando informações a respeito do Centro de Educação Ambiental, que deveria funcionar na Biblioteca Municipal “Tristão de Athayde”, mas que existe só no papel e em placa fixada no local.

SOS CÂMARA – Moradores do Jardim Ouro Verde cobram que o vereador Vadinho cumpra o prometido em sessão do dia 13 de abril. Ele afirmou que pediria a instalação de uma Comissão de Assuntos Relevantes (CAR) para acompanhar a aplicação do dinheiro enviado pelo governo do Estado após a chuva do ano passado. O munícipe Luiz Carlos Seixas ocupou a tribuna da Câmara denunciando que a Prefeitura não pretende instalar galerias de águas pluviais naquele bairro, um dos mais atingidos pela tempestade, e planeja realizar obras em locais onde não existem casas nem moradores em situação de risco.

INGRATIDÃO – A prefeita Belkis não planeja instalar galeria de águas pluviais no Jardim Ouro Verde. Acontece que ali também mora o ex-prefeito Toshio Misato, responsável por sua vitória nas últimas eleições. Ingratidão é pecado imperdoável na política.

EM CIMA DO MURO – Matéria publicada na edição de 17 de abril pelo NovoNegocião sobre o descontentamento dos sindicalistas ourinhenses com a Lei da Terceirização, a informação de que o apoio do deputado Capitão Augusto a PL4330 não foi bem visto entre a população e repercutiu no jornalismo local da Rádio Globo. No sábado (18/04) a emissora comandada pelo empresário José Saliba reuniu em seus estúdios os presidentes do Sindicato dos Bancários e Eletricitários que debateram o assunto com o deputado ao vivo.

DESCENDO DO MURO – Com posição clara contra a terceirização de todas atividades da cadeia de produção os sindicalistas Dejair Besson e André Paladino, expuseram os motivos ante o deputado que ficou em cima do muro argumentando que os atuais trabalhadores terceirizados merecem a regulamentação e que adequações precisavam ser feitas para ambos os lados. Mas em Brasília na última quarta-feira durante a votação da matéria, Augusto desceu do muro e votou novamente a favor da emenda que permite ampliar a terceirização pra todas as áreas das empresas.

ESPAÇO VAGO – O presidente da Câmara, José Roberto Tasca, pediu a prefeitura que sinalizasse e permitisse que os usuários da UPA pudessem estacionar seus veículos no local anexo à unidade, reservado a médicos e funcionários. A reivindicação é justa porque a rua onde ficam os veículos estacionados dos dois lados é estreita e está ficando muito perigosa.

 

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