sexta, 26 de julho de 2024

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Publicado em 29 maio 2015 - 05:33:27

           

EM CAMPANHA – Notícia publicada pelo site Ourinhos Notícias causou conflito político entre o vereador Lucas Pocay e dirigentes e filiados do PT. Sob o título “PT de Ourinhos afirma que tem candidato a prefeito e vira piada”, a notícia diz também que o PT não é bem visto na cidade. O site Ourinhos Notícias é de propriedade do jornalista Felipe Chamorro, funcionário da Câmara de Ourinhos e ligado ao grupo de Claury e Lucas.

BOLA FORA – Em 2012 o PT determinou o resultado da eleição para prefeito de Ourinhos. Apresentando-se como o candidato da “mudança”, Toninho do PT alcançou 11.508 votos, dividindo os votos da oposição com o ex-prefeito e ex-deputado Claury, que obteve 19.784 votos.

MIOPIA – Se prestarmos atenção aos políticos petistas da região, o prefeito da vizinha Santa Cruz do Rio Pardo se destaca, recebendo 71% de aprovação popular em pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos Políticos. Não é porque é filiado ao PT que Otacílio Parras Assis é mal avaliado. Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. 

BRIGUEM. MELHOR AINDA QUE SE MATEM – Quem deve estar rindo à toa desse conflito é o ex-prefeito Toshio Misato, que dá indícios de que voltará ao páreo eleitoral em outubro do ano que vem. Vale lembrar que Toshio teve o PT como parceiro em seus últimos dois mandatos como prefeito de Ourinhos.

PROCURADORIA JURÍDICA, A NOVELA – O vereador Lucas Pocay elogiou a atuação do promotor Dr. Adelino Lorenzetti pelo esforço em resolver assuntos que envolvem a administração pública. O promotor exige que a Prefeitura crie a Procuradoria Jurídica no município, cujos funcionários seriam necessariamente aprovados em concurso. O novo setor deverá substituir a atual Secretaria de Assuntos Jurídicos, lotada de cargos em comissão.

ASSIM É MOLE – Referindo-se à tarefa de manter um jornal, o vereador Inácio J.B. Filho lembrou que trabalhou no Diário da Sorocabana, e que ouvia o jornalista Salvador Fernandes dizer que “a imprensa precisa ser independente e ter assinantes”, referindo-se à autonomia financeira que os órgãos de imprensa precisam ter. Coisa que a maioria dos órgãos de imprensa da cidade não sabe o que é, já que são financiados com dinheiro público.

ECONOMÊS – O secretário de Finanças, Henrique Fittipaldi Jr, aprendeu na mesma cartilha que o secretário de Saúde, André Mello. Para sua apresentação na Câmara trouxe gráficos, estatísticas e planilhas e se esforçou para mostrar que a saúde financeira do município vai bem. Segundo ele, está tudo sob controle, mas não conseguiu responder qual é o valor da dívida de Ourinhos. Como podemos estar bem se o secretário de Finanças não sabe o quanto devemos?

ME ENGANA QUE EU GOSTO – O secretário de Finanças não conseguiu explicar um fato misterioso. Se a cidade tem dinheiro suficiente, não está devendo encargos nem para fornecedores, aplica os percentuais exigidos na saúde e educação…. Porque é que não temos serviços básicos de pavimentação, saúde e iluminação pública, dentre outros?

TESTE PARA ATOR – O secretário de Finanças quis passar uma imagem de técnico, eximindo-se da participação política que o cargo exige. Mas não é bem assim: ocupando o cargo de secretário de finanças desde 2005, Fittipaldi esteve muito próximo das campanhas políticas que elegeram Toshio e Belkis. Muito mais do que demonstrou. 

ACENDE A LUZ! – Desvendado o mistério: O dinheiro que o contribuinte desembolsa como taxa de iluminação pública desde 2013 só está dando para pagar parte da tarifa de luz. Segundo o secretário Henrique Fittipaldi, não sobram recursos para compra de material ou expansão da rede. Entendeu porque não tem lâmpadas na rua onde você mora? Fomos enganados, compramos gato por lebre. Ganhamos mais uma taxa, mas nada do serviço público prometido.

CENÁRIO SOMBRIO – Além de desconversar e não responder qual é o valor da dívida que o município tem hoje, o secretário de Finanças confirmou que dentro de dois anos a Prefeitura deverá fazer aportes ao IPMO, o Instituto de Previdência dos Servidores. Só o empréstimo que a Prefeitura firmou com a Caixa Econômica para as obras do PAC custam ao orçamento municipal cerca de R$ 520 mil todo mês. Ainda levaremos 20 anos para saldar esse compromisso que serviu para canalizar córregos e asfaltar ruas da cidade.

CIDADE DO FAZ DE CONTA – O lago da FAPI até parece que foi desassoreado. Não se enganem, o que tem ali não passa de um palmo de água. Fizeram uma limpeza às pressas, só para não fazer feio aos visitantes Feira. Para os desavisados, é como se estivesse tudo normal. Imaginem se não tivéssemos ganhado o Selo Verde?

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: HISTÓRIA DA CAROCHINHA – Não é só o lago da Fapi que não é bem o que parece ser. Uma placa fixada na parede da Biblioteca Municipal Tristão de Athayde indica que ali funciona o Centro de Educação Ambiental. Mentira deslavada, corroborada por funcionários que assinam relatórios atestando atividades que nunca aconteceram no local. 

TORTURA NÃO É CULTURA – O Deputado Federal Capitão Augusto, que demonstra perfil conservador em sua atuação, lançou campanha para que o rodeio seja considerado patrimônio cultural dos brasileiros. Ele justificou dizendo que na prática do rodeio o amor aos animais é o que prevalece. O deputado também votou a favor da redução da maioridade penal e da terceirização.  Como dormir com um berrante desses?

ESTAMOS PERDENDO – A vizinha Santa Cruz do Rio Pardo tem muito a ensinar quando o assunto é preservação do meio ambiente. A ONG Rio Pardo Vivo organiza manifestação para este sábado em Águas de Santa Bárbara, como protesto contra o desmatamento das margens do rio Pardo para a construção de barragens. Enquanto isso, na cidade do povo do coração de ouro, falta mobilização popular, nossos lagos secam, o aterro sanitário tem problemas sérios, faltam árvores e uma política ambiental de verdade. 

QUALQUER SEMELHANÇA… – A presidente Dilma e a prefeita Belkis têm muito em comum. Além das dificuldades de relacionamento com os parlamentares, as duas se escondem, com a popularidade em baixa. Qualquer compromisso público é avaliado quanto à possibilidade de hostilidade popular.

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