sexta, 06 de dezembro de 2024
Publicado em 09 dez 2016 - 04:21:19
Alexandre Q. Mansinho
De povoado à beira da ferrovia em 1918, contando com pouco mais de 500 pessoas, até tornar-se a potência regional que representa hoje, Ourinhos percorreu um longo e árduo caminho. Sempre contando com a mão de obra do migrante e sempre tendo como identidade o povo acolhedor e hospitaleiro, o município figura na lista das 200 melhores cidades para se viver no Brasil e tem uma posição de destaque no ranking do Produto Interno Bruto (PIB). Embora os problemas e as dificuldades sejam grandes, a população tem muito que comemorar nessa festa de 98º aniversário.
O Brasil tem atualmente 5.570 municípios espalhados pelos 26 estados, embora sejamos um país com dimensões continentais, a produção de riquezas (produtos e serviços) é extremamente desigual. Ourinhos, por sua vez, ocupa a 301ª posição entre todos os municípios do Brasil levando-se em conta o PIB e, se levarmos em conta apenas os municípios de São Paulo, sobe para a 70ª posição. Tais números colocam Ourinhos como a cidade mais rica em um raio de 80 km e, consequentemente, consagra o município como polo regional de comércio, indústria, bens, serviços e educação.
Observando os 200 municípios com melhor qualidade de vida, levando-se em conta educação, saúde e longevidade, Ourinhos aparece na 145ª posição, melhor que cidades paulistas como Jundiaí, Louveira, Limeira, Avaré e Atibaia. Esse índice, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é usado como padrão em todo o mundo e serve para indicar, entre outras coisas, quais são as cidades melhores para se viver. Na prática significa dizer que uma pessoa que mora em Ourinhos vive melhor do que em qualquer outra cidade daquelas que formam a região.
A educação compõe um capítulo à parte: dados não oficiais colocam Ourinhos em evidência quanto a existência de cursos de formação superior, médio/técnico e formação profissionalizante de nível fundamental. Em números aproximados a cidade tem cerca de 10 mil alunos no Ensino Superior, somando-se todas as faculdades presenciais do município; pouco mais de 4 mil alunos em cursos técnicos e cerca de 2 mil alunos em cursos profissionalizantes. Tais números não consideram as escolas de formação em Educação a Distância dos 3 níveis e nem considera os cursos livres oferecidos por igrejas e associações.
Ainda sobre a educação, para os próximos meses duas das instituições de ensino superior da cidade aguardam definições sobre a instalação de novos cursos: a UNESP está na fase final para a instalação do curso de Paleontologia e as FIO estão ultimando os detalhes para a instalação do curso de Medicina.
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