O reflexo das queimadas e da falta de chuva fizeram o ar da cidade de São Paulo e também de outras áreas do Estado atingir níveis alarmantes

Fernando Lima

O país luta contra as queimadas, o tempo seco, e a falta de chuva. A fumaça das queimadas se espalha com facilidade devido aos fortes ventos e atingem cidades inteiras e derrubando a qualidade do ar e agravando muitos problemas.

A estes fatores soma-se a poluição cotidiana das grandes metrópoles e tem-se o resultado que estamos acompanhando nos últimos dias, um ar quase irrespirável, problemas de saúde agravados e baixíssima umidade do ar.

A cidade de São Paulo apareceu nesta sexta (13) pelo quinto dia consecutivo como o pior ar do mundo, de acordo com o índice suíço IQAir. O portal faz a medição da qualidade do ar nas principais metrópoles mundiais. Ele avalia de 0-50, como boa; de 51-100, moderada; de 101-150, insalubre para grupos sensíveis; de 151-200, insalubre; de 201-300, muito insalubre; e de 301 para cima, perigoso.

A Prefeitura da Capital criou um comitê de crise intersecretarial para lidar com a crise da qualidade do ar e informou que R$ 5 milhões serão liberados para o atendimento prioritário aos idosos, que mais sofrem com o a qualidade tuim do ar.

A cidade de São Paulo ficou atrás na qualidade do ar de cidade do Paquistão, Congo e China.

Imagem: Reprodução/IQAir.