Alexandre Mansinho

Segundo atualização feita pelo delegado titular da DIG, Dr. João Beffa, novas informações levaram a equipe de investigação a colher depoimentos de novas testemunhas e evoluir na investigação do assassinato de Cuti, conforme era conhecido Fernando Soares Roncolato, 39 anos: “nós não iremos dar mais informações para não atrapalhar o processo de investigação, no entanto podemos dizer que a polícia está próxima de identificar o autor do crime”. Ainda segundo Dr. Beffa, um imenso dificultador das investigações é o fato da vítima e das testemunhas serem moradores de rua, ou seja, pessoas sem residência fixa.

RELEMBRE O CASO: No dia 28 de maio de 2017 a polícia encontrou, depois de uma denúncia, no meio do canavial próximo ao recinto da FAPI, um cadáver com sinais de espancamento e queimaduras. Investigações posteriores identificaram o corpo como sendo de Fernando Soares Roncolato, conhecido como Cuti. 

Cuti era ex-presidiário e vivia com a avó no Jardim Santos Dummont, no entanto familiares relataram que a vítima já não aparecia em casa havia algumas semanas. A suspeita da motivação do crime, segundo vizinhos e familiares ouvidos na época, é de acerto de contas por dívidas do tráfico de drogas.