quinta, 12 de dezembro de 2024

Poucas & Boas

Publicado em 01 jul 2016 - 04:58:57

           

PARECE QUE NÃO SEI… – Pelo visto é mais provável que a Lava Jato denuncie e prenda políticos corruptos do que a Prefeitura de Ourinhos ser obrigada a diminuir seus cargos em comissão. Por mais que o assunto tenha sido denunciado, a coisa anda a passos de tartaruga, trazendo benefícios políticos para o grupo que apoia a pré-candidatura Toshio Misato.

BAIXAS A VISTA – Com a aproximação das eleições municipais fica mais clara a situação difícil e o desgaste político do grupo que administra a cidade que pouco tem se movimentado para reestruturar o quadro do funcionalismo como quer o Ministério Público e determinou recentemente a Justiça. Muitas demissões no contingente de aliados do grupo político PSDB/PMDB empregados na prefeitura trazem efeitos negativos para candidatura de Toshio a prefeito anunciada no início de junho.

FAZ DE CONTA – Recentemente a notícia divulgada pela imprensa amiga bancada pela prefeitura de que Belkis “irá marcar seu nome na história de Ourinhos ao romper uma tradição de aparelhamento da administração pública, em especial em ano eleitoral”, não colou. Houve a promessa de que as mudanças definitivas iriam ocorrer na estrutura administrativa municipal, com o cumprimento imediato do que manda a Justiça reduzindo 50% do quadro de cargos comissionados. 

VAIDADE – Já que não conseguiu a aprovação popular, a prefeita Belkis divulga os prêmios que recebeu através de programas do Sebrae. Bem prêmio de consolação mesmo…

BABA-OVO – No estilo bajulador que é sua marca registrada, o vereador Vadinho defendeu o proprietário dos Postos Brigadeiro de uma matéria divulgada em um jornal da cidade. Sem entrar no mérito do texto jornalístico, o discurso de Vadinho pode esconder interesses escusos, ou talvez apenas reafirmar sua necessidade de bajular.

LUTO – O PSDB da cidade está de baixo astral com a cassação do deputado estadual Mauro Bragatto. Nas últimas eleições ele conseguiu mobilizar políticos da cidade e muitos votos ourinhenses com o apoio do ex-prefeito Toshio Misato.

JUSTIÇA – O caso do jovem santa-cruzense morto por um policial durante a Fapi teve repercussão internacional. Um vídeo mostrando o momento do assassinato está sendo divulgado nas redes sociais, mas apesar da cena escancarada o policial não foi preso. Lamentável o despreparo da polícia militar da cidade, que acabou gerando uma tragédia.

MILAGRES ACONTECEM – Em época eleitoral, tudo pode acontecer, até milagres. É o que comentam nas redes sociais moradores de bairros onde o asfalto estava cheio de buracos e agora comemoram as obras de recape feitas a toque de caixa.

DEBAIXO DO TAPETE – O pré-candidato Toshio Misato apareceu em entrevistas feitas por órgãos de imprensa financiados pela Prefeitura Municipal. Em resposta às perguntas, Toshio não comentou sobre as inúmeras contas rejeitadas durante o seu mandato e ignora os processos por improbidade que ainda correm na justiça contra ele.

PRA DIZER AMÉM – O ex-prefeito Esperidião Cury deve estar se revirando no túmulo. O Teatro Municipal, inaugurado em sua gestão em 1988 possui um regimento interno que proíbe a realização de eventos políticos e religiosos em suas dependências. O espaço é específico para atividades ligadas à cultura e educação. Acontece que o vereador Inácio J. B. Filho sugeriu na última sessão que o regimento seja alterado, para que ali também sejam realizados cultos religiosos. Interlocutores ligados à área cultural da cidade veem a ideia como um completo desrespeito às normas e leis estabelecidas.

MAS NEM COM REZA BRABA! – “Imaginem se os vereadores resolvem autorizar a realização de cultos religiosos ou atividades políticas no Teatro Municipal, o que pode acontecer com a atual malfadada agenda cultural do município? Cada macaco no seu galho, e que cada religião ocupe os seus templos para celebração de cultos, e respeite o espaço do Teatro, que foi concebido para apresentações artísticas”, protestou um agente cultural que enviou e-mail à coluna. 

MIOPIA – Na mensagem o munícipe questiona: “Por que será que o vereador Inácio J. B. Filho não defende que seja feita a manutenção e reforma do espaço do Teatro Municipal, a substituição das poltronas e do carpete, pintura do prédio e conserto do telhado?”: “Dessa forma o vereador estaria ajudando a muitos munícipes e não apenas os companheiros de igreja”, arrematou.

DEU NO QUE MESMO? – Tem gente perguntando o que foi feito da Companhia Brasileira de Ballet, que durante dois anos recebeu dinheiro público da Prefeitura de Ourinhos, dizendo ter fixado sua sede no município e que realizaria projetos culturais na cidade. Do jeito que chegaram acabaram sumindo, levando o dinheiro dos ourinhenses e não deixando nada em troca.

 

CADÊ A CONCHA? – A Concha Acústica que custou R$ 470 mil aos cofres da prefeitura e acabou virando entulho em 2011 está rendendo dissabores aos agentes públicos responsáveis pela obra à época. Quando a obra ruiu a construtora fez acusações contra a administração municipal alegando que os problemas na execução teriam ocorrido por falhas no projeto original apresentado pelo executivo. Passado seis anos, informações dão conta de que o Ministério Público acionou representantes da empresa e já ajuizou Ação de Improbidade Administrativa contra o ex-prefeito Toshio e secretários municipais da sua gestão.

© 1990 - 2023 Jornal Negocião - Seu melhor conteúdo. Todos os direitos reservados.