Cláudia Regina estava desaparecida desde o dia 06 de agosto e a polícia investiga o caso

Alexandre Mansinho e Fernando Lima

A polícia começa a desvendar o quebra cabeças do desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, funcionária da Apae de Bauru, que desapareceu misteriosamente quando saiu do trabalho num veículo da entidade no dia 06 de agosto. O desaparecimento chocou a região e desde então os familiares buscam por Cláudia.

Na tarde da quinta-feira (15), após investigação da polícia, o  presidente da Apae de Bauru (SP), Roberto Franceschetti Filho, foi preso suspeito de estar envolvido no desaparecimento da funcionária. Ele foi preso em casa e uma pistola calibre 380 foi apreendida em sua posse. A arma tem o mesmo calibre de um estojo que foi encontrado no veículo que Cláudia foi vista pela última vez. A Polícia Civil, identificou um material biológico no carro e o identificou como sangue.

Roberto foi preso em sua casa, por volta das 23h da quinta-feira (15)

As investigações apontam que provavelmente Cláudia tenha sido morta na tarde do dia 06 de agosto, segundo o delegado responsável pelo caso, Cledson Nascimento, foram realizadas diligências em uma área de descarte de material da Apae, no bairro Pousada da Esperança, porém nada foi encontrado. O sinal do celular do suspeito foi monitorado e o sinal foi registrado nessa região.

Roberto e Cláudia em evento da APAE

A Polícia Civil de Bauru (SP) está investigando o misterioso desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, secretária executiva da diretoria da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru. Claudia foi vista pela última vez na tarde de terça-feira, 6 de agosto, quando saiu do local de trabalho utilizando um veículo pertencente à entidade.

Cláudia era funcionária da Apae há duas décadas

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Claudia deixou o prédio administrativo da Apae, localizado na Rua Rodrigo Romeiro. Nas imagens, ela aparece caminhando até o carro com um envelope na mão. De acordo com informações fornecidas por sua filha, Letícia da Rocha Lobo, Claudia havia dito a uma colega de trabalho que sairia para resolver questões relacionadas ao trabalho e voltaria mais tarde. No entanto, ela deixou o local sem levar sua bolsa e celular, o que aumentou as preocupações.

Na quarta-feira, 7 de agosto, o veículo da Apae foi encontrado estacionado na Vila Dutra, na quadra cinco da Rua Alameda Três Lagoas. A chave do carro estava no quebra-sol, e a perícia foi acionada para investigar o interior do veículo. Segundo o delegado responsável pelo caso, Cledson do Nascimento, foram encontrados itens relevantes para a investigação, mas detalhes não foram divulgados.

O carro foi captado por câmeras de segurança enquanto trafegava pela Avenida Nações Unidas, porém, não foi possível identificar o motorista. A família de Claudia divulgou o desaparecimento nas redes sociais, na esperança de obter informações sobre seu paradeiro.

Imagens: Reprodução/Redes Sociais.