quarta, 05 de fevereiro de 2025

Promotor pede condenação por homicídio com agravante de motivo fútil e sem chance de defesa

Publicado em 23 jun 2016 - 05:10:30

           

O júri popular de Luan Gabriel dos Santos chegou ao fim. Agora, sessão está em intervalo, até que jurados decidam voto pela condenação do acusado. O promotor de justiça se posicionou pedindo para que Luan seja condenado. O advogado de Luan, no entanto, tenta quebrar estes agravantes.

A sessão acabou faz pouco tempo. Todos os envolvidos em julgamento estão em intervalo, até que os jurados voltem aos seus lugares para votarem pela condenação de Luan. O promotor pede a condenação do acusado com agravante de motivo fútil e sem chance de defesa. Já o advogado de defesa diz que Rafael quando desceu do carro sabia que discussão poderia ter um triste final.

O plenário está cheio aguardando o resultado final deste crime que comoveu a cidade. Muitos amigos e conhecidos de Rafael estão presentes assistindo ao júri. O que desperta a atenção de todos é a frieza com que o acusado respondeu às perguntas do promotor.

Luan já tem dois processos contra si, um de homicídio de seu tio, e outro de roubo de celular. Porém, processos foram arquivos pois Luan alega ter esquizofrenia. Devido ao processo de roubo do celular, Luan foi internado em uma casa para tratamento mental. O crime contra Rafael foi cometido quatro meses de sua liberdade.

Neste processo, o médico avaliou que Luan estava consciente do crime que cometeu, pois embora ele seja um paciente psiquiátrico, ele tinha condições de saber o que estava fazendo.

Luan confessa crime e diz que matou por causa de briga

O jovem Luan Gabriel dos Santos que participa de júri popular neste momento no Fórum de Ourinhos confessou ter matado Rafael Marques, 24, na madrugada do dia 25 de abril. Em questionamentos sobre o crime, Luan se mostrou bastante frio e disse que matou Rafael depois de uma briga no bar.

Testemunhas já foram ouvidas, tal como o policial que atendeu a ocorrência, o mototaxi que levou Luan até o endereço antigo do bar 24 horas, e amigos da vítima. Ele disse ter matado Rafael porque estava bêbado. Luan também é réu confesso de um outro homicídio de seu tio, quando ainda era menor de idade.  

A versão de Luan não se difere dos depoimentos dados pelas testemunhas. A única diferença é que Luan garante que Rafael viu que ele estava armado com uma faca e mesmo assim desceu do carro. Pelos depoimentos, é possível perceber que Rafael morreu sem saber ao certo o motivo da faca que acertou seu coração.

 

Luan se envolveu em uma briga no bar e foi até sua casa buscar a faca. Quando voltou, se deparou com Rafael, em quem desferiu a facada e depois foi embora. 

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