sábado, 27 de julho de 2024

Quadrilha furta 15 cabeças de gado em Ribeirão do Sul

Publicado em 21 jul 2016 - 06:19:23

           

Quadrilha volta agir no interior, desta vez na cidade de Ribeirão do Sul- SP, na qual o pecuarista Milton Ap. de Moura teve 15 cabeças de gado furtadas durante a madrugada de quinta-feira, 14.  Segundo a informação, mais de 100 cabeças de gado teriam sido furtadas nos últimos meses, e todos os furtos foram registrados na delegacia do município, porém de acordo com os pecuaristas até o momento ninguém foi preso e apenas algumas cabeças de gado foram recuperadas.

 Segundo relatou Josiane Aparecida Gonçalves, sobrinha de Milton, seu tio faz parte da agricultura familiar, ou seja, o sustento de sua família depende exclusivamente da venda dos litros de leite.  “Não só o meu tio como os demais pecuaristas de nossa cidade foi prejudicado com a ação de marginais que aproveitam da falta de policiamento na madrugada e realizam furtos na área rural. E todos foram registrados na delegacia, mas até o momento não tivemos resposta, espero que agora com a divulgação nós consigamos pelo menos uma resposta em relação aos casos registrados”, desabafou Josiane.

Para Milton, os marginais têm conhecimento e são conhecidos, pois escolheram o gado para levar, “tenho certeza que usaram um caminhão para transportar meu gado, inclusive uma vaca prenha que estava prestes a dar à luz. Arrebentaram a cerca e a porteira do meu sítio e furtaram os animais, que acredito que será para o abate e também para vender”, comentou Milton.

 Outro pecuarista, Geovando Ap. de Moura, desabafou e pediu por justiça, “por três vezes eu quase tive um prejuízo enorme, pois essa quadrilha vem agindo há tempos em nossa cidade e região, e até agora ninguém foi punido. Nossa cidade e região sobrevive da agricultura, e do jeito que as coisas estão caminhando, não vai demorar muito para todos sentirem falta de alimentos, pois nós não temos mais segurança e nem condições de desenvolver nosso trabalho, e isso não é só culpa da nossa administração e sim do nosso governo que não valoriza o verdadeiro trabalhador”, concluiu Geovando.

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