quinta, 03 de outubro de 2024

RETROSPECTIVA 2017: Casos de homicídios que marcaram o ano

Publicado em 26 dez 2017 - 06:27:36

           

Eduarda Schuh

CASO DE HOMICÍDIO CONTRA “RODOLFINHO” – O caso aconteceu no dia 08 de agosto de 2017, na Vila São Luís. A vítima do homicídio, Luís Rodolfo Crespo, cumpria pena por tráfico e estava fora da cadeia pela “saidinha” do dia dos pais. Ele foi morto por Gabriel Oliveira, namorado de Cilene Aparecida, ex-companheira da vítima. Gabriel confessou o crime e contou que ao saber do relacionamento entre ele e Cilene, Rodolfinho, ainda preso, passou a fazer ameaças ao casal, afirmou ainda que matou o rapaz para defender a sua própria vida e a de Cilene.  

CASO BRUNINHA RIOS – Por volta das 9hs do dia 15 de março de 2017 a Policia Militar de Salto Grande e Ribeirão do Sul foram acionadas para comparecer na Rodovia BR 153 no KM 329, para atender uma ocorrência de encontro de cadáver. Já no local a Policia Militar confirmou ser o corpo da Transexual Bruninha Rios (Guilherme Tavares Pedro), de 17 anos. Segundo a polícia, a vítima foi espancada e esfaqueada após uma briga por causa de ponto de prostituição. Bruninha foi cruelmente assassinada com vários golpes de faca, sendo em seguida abandonada no meio do matagal. Na noite da quinta-feira, 16, a Polícia Civil prendeu três acusados da morte de Bruninha. O trio foi encontrado em uma pensão na cidade de Jaú, entre eles, um adolescente de 17 anos.

CASO DE HOMICÍDIO CONTRA VALDIR – O plano era aparentemente simples: render Valdir Vitor da Silva, de 50 anos, funcionário da Usina São Luiz e sua esposa, entrar em sua residência localizada no Jardim Paulista em Ourinhos e “fazer a limpa” – eles tinham informações privilegiadas que indicavam que a vítima tinha dinheiro e objetos de valor em casa. Porém Valdir reagiu, tentou fugir e no desespero, o bandido acabou atirando na vítima, tirando sua vida. O crime aconteceu na noite de 10 de agosto. Sete pessoas estavam envolvidas na ação: Ramón Correia, 19 anos; Alysson Fernando Lopes, 22 anos; Victor Henrique Barone, 23 anos; Hector Gustavo Barone, 20 anos; Paulo Rogério Vissione (Pereba), 40 anos; Rodolfo Antônio Bueno Barbosa, 21 anos e um menor, de 17 anos. 

CASO DE FEMINICÍDIO CONTRA ALEXANDRA – O caso aconteceu em São Pedro do Turvo, mas a sua investigação foi feita pela Polícia Civil de Ourinhos. No dia 20 de novembro de 2017, Alexandra 

Oliveira da Silva, de 40 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-marido. Antônio Carlos da Silva, de 44 anos, armou uma armadilha em uma estrada de terra para emboscar a ex-esposa e matá-la. Antônio disparou três tiros contra Alexandra. O homem foi encontrado dois dias depois e, após confessar o crime, foi apreendido e permanece à disposição da justiça para que ocorra o seu julgamento e o desfecho do caso. 

CONTINUIDADE NA INVESTIGAÇÃO DO CASO BRYAN – Ainda no mês de novembro de 2017, houveram movimentações no caso do rapaz, Bryan Bueno, de 22 anos, que foi morto por um policial militar, Luiz Paulo Isidoro, no dia 09 de junho de 2016, enquanto retornava da FAPI com mais quatro amigos. As últimas informações são de que o soldado Isidoro havia declarado que o tiro tinha acontecido acidentalmente e por alguma falha na arma. Novas perícias foram feitas, entretanto, depois de um ano e meio, ainda constata-se que a arma estava em perfeitas condições e que o crime se tratava de um homicídio doloso. 

CASO DE FEMINICÍDIO CONTRA JOSIANE – O caso aconteceu na madrugada do dia 12 de agosto de 2017. Josiane Calixtro, 36 anos, foi vítima de feminicídio (assassinato motivado por relação abusiva, envolvendo aspectos afetivos e passionais, cometido contra a mulher). O ex-marido da moça, Wellington da Silva, policial reformado, foi quem cometeu o crime. Amigos e familiares afirmam que eles estavam separados e que Josiane estava sendo vítima de perseguição por Wellington, já que a moça decidira não reatar mais o relacionamento. Testemunhas contaram que a vítima estava com amigos no bar e restaurante Liverpool em Ourinhos. Ao voltar para casa foi perseguida por Wellington e, na frente de testemunhas, recebeu 3 tiros. Josiane lutou pela vida, porém não resistiu e faleceu na madrugada do domingo, 13. A equipe da DDM esclareceu que claramente o assassinato foi motivado por ciúme.

CONTINUIDADE NA INVESTIGAÇÃO DO CASO EIJI – No mês de outubro deste ano, uma nova abordagem da defesa do autor do crime contra Eiji Nagae Marvule entrou em debate. No dia primeiro de abril de 2016, Arthur, chamando a Eiji pelo nome, disparou três tiros contra a vítima no estacionamento da Faculdade Estácio de Sá em Ourinhos. Recentemente, o advogado do acusado Arthur José Nogueira, declarou que o crime havia sido cometido sob “insanidade temporária” e, por esse motivo, deveria ser considerado incapaz. Entretanto, o Ministério Público decidiu manter a mesma acusação – homicídio doloso, premeditado, por motivo fútil e usando método que impossibilitou a defesa da vítima. 

 

 

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