segunda, 28 de abril de 2025
Publicado em 27 abr 2025 - 13:03:57
O reajuste já vem sendo discutido com o Sindicato dos Servidores desde o início do ano
Fernando Lima
A Câmara Municipal de Ourinhos aprovou na quarta-feira (24), em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar que reajusta em 4,5% na tabela do Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal.
O reajuste, que vem sendo discutido desde o início do ano em reuniões entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ourinhos (SINSERPO) e a Prefeitura, será válido para os professores do quadro permanente e os inativos paritários que se aposentaram antes de 2003. Já os professores adjuntos, coordenadores de educação e diretores ainda não receberão o aumento.
O presidente do Legislativo, Cícero Investigador, demonstrou insatisfação na sessão diante da proposta não contemplar os demais professores e profissionais da educação. “Na semana anterior, recebemos o projeto que reajusta a tabela do magistério, mas ele não inclui os professores adjuntos, nem os diretores e coordenadores de educação, que há muito tempo enfrentam salários defasados. Fomos informados que esse reajuste foi possível apenas para uma parcela porque o município hoje não tem recursos para abranger todos”, disse em plenário.
O presidente disse que a Prefeitura se comprometeu a realizar reuniões mensais com as comissões de professores e o sindicato, a partir de maio para discutir o assunto. A próxima reunião está marcada para o dia 15 de maio.
Cícero ainda ressaltou na sessão: “Torço muito para que o prefeito Guilherme consiga restabelecer a saúde financeira do município, porque é triste ter que escolher quem vai receber reajuste entre pessoas que têm a mesma missão: educar e formar caráter. Hoje, não poderia deixar de acolher os efetivos e aposentados, mas também não posso esquecer daqueles que não foram alcançados. Torço e espero que o prefeito cumpra o que defendemos juntos nesta Casa: a valorização de todos os profissionais da educação.”
O reajuste dos professores e o pagamento do piso do magistério vem sendo pauta e também já gerou protestos por parte dos professores. As próximas reuniões entre sindicato e prefeitura podem dar novos contornos para a readequação dos valores aos outros profissionais da educação.
Imagem: Ilustrativa.
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