sábado, 27 de julho de 2024

Sem acordo eletricitários da CPFL entram em GREVE

Publicado em 27 ago 2015 - 05:04:11

           

Da redação

Trabalhadores eletricitários de Pirajú, Avaré, Santa Cruz do Rio Pardo, Ourinhos e região, decidiram em assembleia geral rejeitar a contra proposta da Participação nos Lucros e Resultados – PLR 2015, apresentada pela CPFL – Santa Cruz, e entrarão em greve por 24 horas, no próximo dia 31.

As assembleias gerais realizadas nos dias 17, 18 e 19 de agosto, deliberaram por maioria esmagadora pela rejeição da contraproposta apresentada pela Empresa e reivindicam a proporcionalidade no atingimento das metas, mudando dos atuais 90 por cento para 70 por cento, vejam bem, os trabalhadores concordam em receber menos, mas, não aceitamos perder a PLR, diz Paladino.

Segundo o Sindicato, com esse novo critério, a empresa irá desembolsar um valor menor do que o antes previsto, valores estes que podem gerar uma economia para a Empresa de mais de R$ 240.000,00.

André Paladino afirma ainda que “é importante salientar, que com essa nova metodologia não existirá prejuízo financeiro para CPFL, muito pelo contrário, quanto menor o percentual do atingimento das metas, menos dinheiro irá sair dos cofres da Empresa”.

Com a definição de greve, os trabalhadores da CPFL Santa Cruz também definiram que a data limite para que a CPFL Santa Cruz reabra as negociações e atenda as reivindicações será até o dia 26 de agosto de 2015. Caso isso não aconteça a partir da zero hora do dia 31 de agosto toda a categoria entrará em GREVE.

O Sindicato dos Eletricitários de Ipaussu, Ourinhos e região, veem na paralisação de 24 horas uma forma de sensibilizar e ao mesmo tempo pressionar a CPFL para que ela melhore sua proposta de PLR.  “se os trabalhadores abaixarem a cabeça e aceitarem a proposta da empresa, estarão permitindo um rebaixamento nas expectativas de negociação da PLR em todos os anos futuros, inclusive no acordo coletivo que é o próximo passo do sindicato”, afirma, Paladino.

Atendimento – O Sindicato afirma que durante a paralisação será mantida a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

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