domingo, 06 de julho de 2025
Publicado em 28 dez 2018 - 07:15:54
Rose Pimentel Mader
A UNI/FIO Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos inaugurou na noite de segunda-feira, 17 de dezembro, o Centro Cultural Universitário Dr. Roque Quagliato e o Museu de Arte, Cultura e Pesquisa Professor/Curador Francisco Cláudio Granja.
O novo espaço cultural, instalado na Central de Aulas 3, ao lado do Anfiteatro Irmãos Quagliato, é um presente da UNI/FIO para a cidade de Ourinhos em seu centenário.
Para o evento, muito concorrido, o presidente da Fundação Educacional Miguel Mofarrej (FEMM), industrial Roque Quagliato e sua esposa Cecília Arruda Botelho Quagliato, o reitor da UNI/FIO professor Bianor Costa Freire Colchesqui e o idealizador e curador do Museu, professor Francisco Cláudio Granja recepcionaram autoridades, mantenedores da FEMM, a comunidade acadêmica das FIO, empresários, colaboradores e artistas de Ourinhos e região que contribuíram com suas obras para a instalação do Museu.
O prefeito municipal Lucas Pocay prestigiou a inauguração, agradeceu o presente da UNI/FIO, destacou a atuação de Roque Quagliato como presidente da FEMM e empreendedor e a contribuição da família Quagliato para o desenvolvimento de Ourinhos.
Marcaram presença, também representando a instituição, a colaboradora da FEMM Beatriz Quagliato Porto, o vice-diretor da UNI/FIO professor Claudinei Paulo de Lima, o gerente administrativo e financeiro da FEMM professor Gustavo Teixeira Neto, a diretora geral do Colégio Santo Antônio professora Sueli Carrijo Rodrigues, coordenadores de cursos, professores e demais membros das duas instituições.
Entre os convidados estavam importantes lideranças da comunidade ourinhense como o presidente do Sindicato Rural de Ourinhos e conselheiro da FEMM Eduardo Luiz Bicudo Ferraro (Brigadeiro), a empresária e cerimonialista Brasília de Arruda Botelho e familiares dos artistas, entre os quais a médica Judit Hegedus, filha do renomado escultor Zoltan Vertes.
A inauguração – A cerimônia de inauguração do Museu foi aberta com uma bela apresentação de Taiko realizada no Centro de Convivência do Campus, pelo grupo Musubi Daiko, da Seicho-No-Iê de Ourinhos, dirigido por Denilson Koiti Katsui, integrado por crianças e jovens adolescentes. A apresentação foi finalizada com um show pirotécnico.
Em seguida, os convidados se dirigiram à Central de Aulas 3 onde assistiram uma performance de Poesia realizada por Juliana Leopoldino Souza Cruz, interpretando E Agora Zé.
Ao inaugurar o Museu o presidente da FEMM Roque Quagliato falou sobre a importância do novo espaço cultural para a instituição e a cidade e homenageou o professor Francisco Claúdio Granja. Segundo Roque, o Museu só foi possível graças à idealização, trabalho e entusiasmo do professor Granja que merecidamente dá nome ao novo espaço.
Roque agradeceu ao diretor Bianor Colchesqui e todos os colaboradores que contribuíram para a instalação do Centro Cultural e enalteceu a presença do prefeito Lucas Pocay, prestigiando a inauguração do Museu que é um presente da UNI/FIO para a cidade de Ourinhos em seu centenário de fundação. Destacou ainda a valiosa contribuição dos artistas de Ourinhos e região, muitos do quais de renome internacional que fizeram doações de suas obras de arte.
O curador do Museu professor Granja destacou o apoio, incentivo e colaboração de Roque Quagliato, do diretor Bianor Colchesqui e de todos os funcionários da UNI/FIO que ajudaram na instalação do Museu, em especial expressou sua gratidão aos artistas cujas doações tornaram possível a criação do novo espaço cultural.
Segundo Granja, com esta ação, o presidente da FEMM Roque Quagliato imortaliza os artistas plásticos e a sociedade literária de Ourinhos.
Agradecimentos especiais do professor Granja à Maria Helena Cadamuro, de Chavantes, que o acompanha em suas atividades há mais de 40 anos; aos funcionários da UNI/FIO, marceneiro Valdir e ao Fabinho da manutenção, que fez a instalação dos paletes com material que seria incinerado. Granja também expressa seu agradecimento ao Grupo de Bordadeiras de Ourinhos pela participação no Museu.
O diretor Bianor Colchesqui falou do compromisso da UNI/FIO com a comunidade local e regional e da missão não apenas de formar profissionais nas mais diversas áreas e sim de valorizar e promover o ser humano, contribuindo para suas realizações e prosperidade.
A médica Judit Hegedus também fez uso da palavra exaltando a iniciativa da Fundação Mofarrej, do seu presidente Roque Quagliato, da UNI/FIO e o valoroso trabalho do professor Granja.
Encerrada a solenidade os convidados foram conduzidos para conhecer a Galeria de Arte e o Museu. O grupo musical BK Eventos – músicos André Gusttavo Silva e Natália Ballei – reservou um repertório especial para o momento tendo como vocal a professora e cantora Daniele Montuleze oferecendo aos presentes um pout-pourri de músicas brasileiras e americanas.
A cerimônia de inauguração foi conduzida pelo comunicador Edu Bala, da equipe WEBFIO.
Acervo valioso – O Museu conta com obras dos seguintes artistas: Acácio Pereira, Acácio Gonçalves, Antonio José Romano Curia, CaCosta, Angela, Alemão Art, Alexandra Martinez Ribeiro, Cícero de Paes, D’Andréa, Dr. Márcio Nacif, Ascencio, Edilson Pedroso, Eiji Yokoyama, Dra. Margiti, Flávio Bitencourt, Henrique Oliveira, Grupo Bordado e Prosa, Josana Biscegli Pasiani, Filipe, Iara Caboclinho, Irene Koga, Ivan de Oliveira, Lúcio Bittencourt, Marinho Pereira, Maria de Ourinhos, Márcia, Mariinha Ferrari, Marta Soya, MSc Comin (Antonio Morais), Tininha Cury, Pablo Lakatos, Ramon, Percy Coppiters, Renato Luz, Diogo Cury, Péricles Migliari, Professor Arquiteto Marinho Zanotto, Therezinha Márcia, Zeni, Rotiroti, Libardi, Silvano Chiaradia, Toji Seki e Reginaldo Gois.
Um dos principais destaques do Museu é o Ateliê do escultor húngaro radicado no Brasil Zoltan Vertes, falecido há 23 anos, instalado na Galeria dos Bronzes, cuja doação foi feita pela filha do artista, a médica Judit Hegedus. Zoltan Vertes ganhou várias bienais e tem obras em importantes espaços culturais brasileiros, inclusive no Hospital Israelita Alberto Einstein.
Outros destaques do museu: uma bela coleção de 200 obras do renomado artista plástico santa-cruzense Plinio Rigon que foi adquirida pelo industrial Roque Quagliato e doada à UNI/FIO.
Um fragmento da obra do artista contemporâneo Henrique Oliveira (ourinhense), de renome internacional, instalada no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo onde ficou um ano em cartaz. A obra que originalmente tinha 100 metros de comprimento e a logística couberam à Colchões Castor através da presidente Maria Eunice Mariotto Silva.
A obra de Cristo Crucificado em aço com jatos de água, com 6 metros de altura, do artista Lúcio Bittencourt, um dos maiores nomes da arte contemporânea, de cunho internacional, que trabalha com sucatas de aço, instalada na entrada da Central de Aulas 3, um presente particular do professor Granja.
Uma obra do talentoso artista ourinhense Edilson Pedroso, em tela gigante com frutas brasileiras, uma doação de Leila Mansur.
Um acervo de Silvano Chiaradia que registrou Ourinhos antiga; várias obras da professora Therezinha Márcia; esculturas de Libardi.
Acervo literário – O Museu da UNI/FIO também abriga obras literárias produzidas pelos escritores de Ourinhos nesses 100 anos. De acordo com o trabalho de pesquisa do professor Granja, o escritor mais antigo de Ourinhos é japonês Togi Seki. A intenção do curador é reunir no Museu toda a produção literária de Ourinhos.
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