quarta, 30 de abril de 2025

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Publicado em 11 abr 2015 - 11:23:11

           

SALVAÇÃO DA LAVOURA – Toda vez que a Prefeitura vive uma crise econômica, a SAE é lembrada. O vereador Vadinho sugeriu que a autarquia assuma o serviço de limpeza, já que a Prefeitura não consegue fazer, segundo afirmação do próprio secretário de Serviços Urbanos, Edson Carnevalle. O que aconteceu com a funcionalidade desta secretaria? Para o que serve, se não executa as suas funções?

PERIGO À VISTA – Não vai demorar muito e teremos o superintendente da SAE justificando e tirando o corpo fora, se eximindo da nova responsabilidade sugerida pelo vereador Vadinho. Ou então dizendo que para assumir essas atribuições precisa de aumento de receita. Daí a inventarem uma nova taxa a ser paga pelos ourinhenses é só um passo. Todo cuidado é pouco.

MEA CULPA – Quando comenta sobre a falta de investimento em iluminação pública, o vereador Esquilo parece se sentir culpado. É que a Câmara aprovou a taxa que é paga pelos ourinhenses, e que gera cerca de R$ 300 mil mensais, mas ao invés do problema ser resolvido com a Prefeitura realizando os serviços, só piorou.

SELO VERDE – Recentemente uma equipe de fiscalização da Secretaria de Estado do Meio Ambiente esteve na Biblioteca Municipal Tristão de Athayde e constatou que o Centro de Estudos Ambientais que deveria funcionar no local, não passa de uma placa fixada do lado de fora do prédio. A informação do funcionamento desse Centro foi decisiva para que o município conseguisse o Selo Verde. Informações falsas a respeito do funcionamento desse Centro, que na verdade não existe, são repassadas regularmente ao Governo do Estado através de relatórios assinados por funcionários públicos.

ENGANANDO O POVO – A morte da menina Júlia Macedo Batista, possivelmente de dengue hemorrágica, revelou a guerra que existe entre alguns órgãos de imprensa na cidade. A partir da divulgação da notícia no site ourinhosnotícias, em seguida o reporternarua divulgou nota desmentindo a suspeita da causa da morte. Enquanto isso, usuários das redes sociais compartilhavam os perfis da mãe e da própria vítima, onde se confirmava que a menina estava com dengue e havia sido internada um dia antes da morte.

BOCA NO TROMBONE – O munícipe Luiz Carlos Seixas, que teve sua casa parcialmente destruída durante o temporal de setembro do ano passado, vai usar os microfones da Câmara na próxima sessão. A prática não é usual em Ourinhos, apesar de constar do Regimento da Câmara. Seixas reivindica obras para contenção das águas da chuva, que trazem medo e prejuízos para os moradores do Jardim Ouro Verde e adjacências. As obras foram prometidas pela prefeita Belkis, mas ainda não têm data para começar. 

ASFALTO PAÇOCA – A avenida Gastão Vidigal foi totalmente recapeada no final de 2012. Como não houve qualidade no serviço executado, a atual gestão está realizando pela segunda vez a operação tapa-buracos na avenida. Impressionante como o serviço público é mal feito em Ourinhos, embora o preço seja cobrado por um serviço de excelência. Compramos gato por lebre.

PÉROLAS I – Os ourinhenses continuam comentando a respeito do depoimento do secretário de Serviços Urbanos na Câmara Municipal, pelas confissões que beiram o absurdo. Ele disse que o serviço de fiscalização de terrenos na cidade toda é realizado por apenas 4 funcionários, sendo que dois deles foram emprestados de outra Secretaria (isso em tempos de epidemia de dengue). Disse também que não tem veículos nem funcionários para realizar o trabalho que cobram dele. Se a ordem é priorizar os gastos com despesas essenciais, seria bom a prefeita Belkis explicar porque resolveu gastar R$ 50 mil com festa de carnaval.

Pérolas II – Vivemos uma epidemia de dengue, mas a Prefeitura não admite. As notas emitidas pela administração a respeito do assunto são lacônicas e burocráticas. Em várias ocasiões a população é cobrada por não limpar os quintais. Enquanto isso, o desleixo é visível nos prédios públicos. O secretário de Saúde André Mello se esconde, e quando aparece, seus pronunciamentos são mais para confundir do que para esclarecer. Em uma nota, ele explica que os mosquitos diminuíram em Ourinhos nos últimos 30 anos. E que os pacientes com dengue precisam ficar em casa para não contaminar outras pessoas. 

SURDA – O escândalo dos valores pagos pela Prefeitura para jornais, rádios e sites nunca foi tão comentado. Usuários de redes sociais questionam a veracidade das notícias divulgadas, já que esses veículos de imprensa reproduzem apenas o que é produzido pela coordenadoria de comunicações da Prefeitura. Na Câmara o assunto também tem sido discutido, especialmente quando se fala em economia de recursos públicos. O número de jornais que circulam em Ourinhos é muito maior do que ocorre em Bauru ou Londrina, cidades muito maiores. Enquanto o assunto é pauta e percebe-se a imoralidade na ação do poder público, a prefeita Belkis se finge de surda. 

ASSIM NÃO DÁ I – O vereador Lucas Pocay mostrou na sessão da Câmara fotos de pilhas de pneus descobertos existentes no Aterro Sanitário. Qualquer criança sabe que a água armazenada nos pneus abandonados é um criadouro do mosquito da dengue. Vai ficar por isso mesmo?

ASSIM NÃO DÁ II – A mãe da menina que morreu esta semana na Santa Casa, possivelmente, de dengue hemorrágica, denunciou que no Clube Atlético Ourinhense, os locais onde estão as piscinas são tremendos focos de dengue, já que a água fica parada e tem uma coloração escura. Cadê a fiscalização?

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