quarta, 30 de abril de 2025
Publicado em 12 jun 2015 - 05:59:48
RINDO À TOA – A assessoria de imprensa da Prefeitura emitiu nota comemorando o fato do Tribunal de Contas ter aprovado as contas do município, referentes ao ano de 2013. Isto quer dizer que analisaram os documentos e não encontraram irregularidades administrativas, o que não é mais do que obrigação dos gestores públicos. Tido como um governo de continuidade ao do ex-prefeito Toshio Misato que durante anos seguidos teve as contas rejeitadas, muitos apontam que as encrencas na prestação de contas de Belkis irão aparecer nas contas de 2014 e 2015.
SERVIÇO MEIA BOCA – Será que os deputados e outras autoridades do Estado que vieram para a abertura da Fapi perceberam o serviço inadequado e mal feito que a Prefeitura realizou no Lago? Fizeram de conta que foi feita uma limpeza, só para não ficar feio demais, mas o que existe ali não passa de uma lâmina d’água em cima de muita terra e lixo.
ADULADORES – Será que os vereadores que não se cansam de enaltecer as qualidades dos deputados Ricardo Madalena, Capitão Augusto e Mauro Bragatto solicitaram recursos para que o lago da Fapi fosse recuperado? Ou evitaram passar pelo lugar?
ACORDA, VEREADOR – Há algum tempo o vereador Alexandre Zóio usou a tribuna para sugerir que a cidade invista em seu potencial turístico. Como ser uma cidade turística se Ourinhos tem problemas graves de limpeza e não cuida de seus recursos hídricos?
FECHADA PARA BALANÇO – A avenida que dá entrada à cidade para quem vem da vicinal da Orlando Quagliato e entra pela Fapi literalmente acabou. Ainda existe um portal de madeira, imitando um “tori” japonês, mas o asfalto foi levado pela enxurrada, o mato e o lixo tomaram conta. Isso porque é a entrada da cidade.
BUXIXO – A enquete publicada na última edição do NovoNegocião a respeito de possíveis candidatos para as eleições municipais provocou buxixo. A menção do nome do empresário Celso Zanutto já aconteceu em outras eleições. É bom lembrar que a melhoria da imagem da Santa Casa, administrada pelo empresário, também está relacionada ao início do funcionamento da UPA, que desafogou o Pronto Socorro. Hoje a Santa Casa atende um número muito menor de pacientes, facilitando a gestão e melhorando a imagem para a população.
DESEJO DE MUDANÇA – Quando o assunto é política local, a entrevista revelou a unanimidade no desejo de mudança. Todos os entrevistados confessaram estar insatisfeitos com a forma como os grupos políticos da cidade se alternam no poder.
QUEM SE CANDIDATA? – Os ourinhenses ouvidos gostariam de uma renovação na política ourinhense, existe um anseio por novas propostas. Porém, quando chega a hora, o eleitor não costuma ter opções, já que pessoas que têm potencial se afastam da disputa, temerosas por entrar em um ambiente competitivo e corrupto.
TRABALHO DOBRADO – Seja quem for o eleito, o próximo prefeito terá muito trabalho. Recuperar a confiança dos ourinhenses em um administrador público será o mais difícil. A falta de diálogo entre a administração pública e a população ajudou a consolidar uma descrença generalizada na capacidade do governo municipal em garantir qualidade de vida para os ourinhenses.
CIDADE LIMPA – Um projeto que deu certo em muitas cidades poderia bem ser implantado em Ourinhos, é o da cidade limpa. O projeto retira placas, outdoors e banners das fachadas das lojas, padronizando e evitando a poluição visual. Além disso, acaba revelando a fachada de antigos prédios da cidade, hoje escondidos por decoração de gosto duvidoso. Será que o próximo (a) prefeito (a) terá coragem?
CRISE – Todo ano os comerciantes da cidade reclamam que a realização da Fapi diminui o movimento em seus estabelecimentos. Este ano os expositores da Feira fazem coro com os comerciantes ourinhenses, dizendo que o movimento na Fapi está muito abaixo do esperado.
FEIÚRA – Quando será que a prefeita Belkis vai mandar pintar embaixo do viaduto da rua São Paulo? O lugar está imundo, com mato crescendo pela calçada e não vê tinta há muitos anos. Isso porque está no centro da cidade. Imaginem na periferia…
EMBROMAÇÃO – O presidente da Câmara Roberto Tasca ocupou a tribuna reclamando da resposta da SAE para seu pedindo de informações sobre obra realizada na Estação de Tratamento de Água. Criticou a resposta enviada pela autarquia que embromou e não respondeu as questões que visam apurar denúncias de supostos aditamentos de contrato realizados antes mesmo do início das obras.
DEVO. PAGO QUANDO PUDER – Em seu discurso na última sessão da câmara o vereador Lucas Pocay classificou de “inércia de gestão” a atuação da administração na busca de soluções para os problemas da cidade. Na sua visão falta credibilidade, planejamento, capacidade administrativa e eficiência para driblar dificuldades do município e trazer desenvolvimento. Para ilustrar chamou atenção para a declaração do secretário de finanças de que a prefeitura deve mais de R$ 600 mil a comerciantes da cidade.
ESTRATÉGIA ANTI VAIAS – A solenidade de abertura da FAPI este ano aconteceu no palco alternativo, montado no final das alamedas que levam aos fundos do parque de exposições. Comenta-se que foi uma estratégia adotada para poupar a prefeita de manifestações e vaias como aconteceu no ano passado diante da arquibancada lotada na arena de rodeio.
SOLENE GAFE – E deu resultado, no local não havia público, mas sim autoridades, políticos, funcionários da prefeitura, cargos de confiança e pessoas envolvidas no evento. Mas houve um momento de constrangimento na solenidade, e foi provocado pela própria prefeita ao referir-se ao Batalhão Policia Militar como “trigentésimo” ao invés de trigésimo primeiro. Muitos dos presentes não esconderam os risos diante da gafe, que quase se repetiu novamente na Reunião de Empresários realizada na quarta-feira.
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