segunda, 21 de abril de 2025

Veja a opinião dos Leitores e Editores do NovoNegocião

Publicado em 04 abr 2015 - 12:41:51

           

QUERENDO HOLOFOTES – O nome de poderosos políticos e empresários envolvidos em escândalos como o da Petrobras são revelados e viram notícias todos os dias. Por isso é estranho que o presidente da Câmara, Roberto Tasca, tenha protegido o dono do site que o chantageou, contando o milagre, mas omitindo o santo. Qual o motivo do silêncio? Será possível que o presidente da Câmara só queria aparecer na mídia?

CORRUPÇÃO – O vereador Ignácio J. B. Filho, falando sobre o recurso público que é investido em jornais da cidade, confirmou que, caso a Prefeitura deixe de repassar dinheiro, alguns jornais podem “quebrar”.  Acontece que, como qualquer empresa, um jornal não pode sanear suas finanças com recursos públicos. Isso tem outro nome: corrupção.

UPA LOTADO – Pacientes com sintomas de dengue têm esperado até três horas para serem atendidos no UPA. É desumano obrigar um paciente com febre e dores no corpo a uma espera tão prolongada.

A CONTA NÃO FECHA – O vereador Vadinho especula que a Prefeitura deve estar pagando despesas realizadas no ano passado utilizando o orçamento de 2015. Não precisa ser bom em matemática pra saber que essa conta não vai fechar.

PRIORIDADE – Enquanto se discute a imoralidade do dinheiro que é repassado para rádios, sites e jornais da cidade, a Prefeitura alega não ter dinheiro para comprar pneus para ambulância, remédios e material de limpeza para ser utilizado nos locais de trabalho. A prefeita falou em eleger prioridades, mas parece que o “cala a boca” continua sendo mais importante do que atender a população mais carente.

FALTA SOLIDARIEDADE – O vereador Lucas Pocay contou na última sessão da Câmara a respeito de uma munícipe cadeirante que precisou utilizar ambulância da Prefeitura para realizar exames médicos em São Paulo. A paciente foi impedida de levar sua cadeira de rodas, com a alegação de falta de espaço no veículo. O fato resultou em inúmeros constrangimentos, inclusive dificuldades da mulher em utilizar o banheiro durante a viagem. Lamentável.

QUEM FISCALIZA OS FISCAIS? – A Prefeitura não consegue fiscalizar as obras que são contratadas na cidade. A qualidade do asfalto pode ser constatada pelos ourinhenses, revoltados com o “farelo” que se desfaz com a chuva, que já recebeu o apelido de “paçoca”. A concha acústica também ruiu por causa do material de péssima qualidade, além de falhas no projeto. Como os responsáveis costumam ocupar cargos de confiança, ninguém é punido e o povo continua pagando a conta. Por falar nisso, cadê a Concha Acústica?

TEM PEIXÃO AMOITADO – A CPI do Vale Transporte continua investigando o escândalo que desviou mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos. Uma sindicância interna feita pela Prefeitura decidiu pela exoneração de alguns funcionários e punição a outros. Mas tem peixão amoitado, protegido por cargo de confiança. Dizem até que foi indicado por vereador que participa da própria CPI…

DESCULPA ESFARRAPADA – Funcionários de confiança têm sido orientados a justificar a falta de material básico de escritório ou higiene nos locais de trabalho colocando a culpa na crise nacional. A culpa é da Dilma e do Alckimin, menos da Belkis. Podiam caprichar melhor na desculpa, já que a crise ourinhense começou bem antes.

TIRANDO DA RETA – A presença de secretários respondendo a perguntas dos vereadores e a criação de Controladoria Interna para economizar dinheiro, tem como objetivo uma tentativa de poupar a desgastada figura da prefeita Belkis Fernandes, que afinal de contas é responsável por tudo isso que está aí.

DESAMPARADOS – O depoimento do secretário de serviços urbanos, Edson Carnevalle, mostrou uma realidade que já sentimos na pele, que é a falta de estrutura na Pasta. Como o secretário assumiu o cargo há mais de dois anos, o que será que fez para mostrar a necessidade de aumentar o número de funcionários? Porque não direcionou recursos para resolver este problema? É desalentadora sua afirmação de que teria apenas quatro funcionários para fiscalizar os terrenos baldios da cidade, tomados pelo mato e criadouros do mosquito da dengue.

FALTA PREPARO – Se o secretário Edson Carnevalle comprovou a falta de competência para o cargo com suas afirmativas, alguns vereadores também mostraram a falta de preparo para fazer suas perguntas. Perderam uma boa chance de informar melhor à população sobre a realidade na administração pública.

NÃO MOSTROU – A Mostra de Curtas recentemente realizada pela Secretaria de Cultura tem sido alvo de críticas nas redes sociais. A participação do público foi nula, e além disso, alguns inscritos estão se queixando do fato do nome dos jurados não ter sido divulgado. A Secretaria também não informou quais foram os critérios para a avaliação e escolha dos melhores filmes. Houve prêmio em dinheiro, e a população não ter conhecimento sobre os jurados é no mínimo estranho. 

 

 

 

 

 

 

 

© 1990 - 2023 Jornal Negocião - Seu melhor conteúdo. Todos os direitos reservados.