quinta, 28 de março de 2024

ACE Ourinhos apoia o manifesto: O Comércio pede socorro

“Mais de 15 milhões de empregos dependem do comércio e não aceitaremos novos fechamentos, lutaremos até o fim contra o desemprego”, destaca o presidente da ACE, Robson Martuchi.

 

Da redação

 

A Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos (ACE) se posicionou a favor do manifesto “O Comércio pede socorro”, que destaca a situação insustentável do comércio varejista no Estado de São Paulo e pede que novos fechamentos não sejam realizados.

Criado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e outras 48 entidades representativas, o manifesto já foi publicado em jornais de grande circulação de todo país, levantando a hashtag de apoio: #NãoAceitamosNovosFechamentos.

O presidente da ACE Ourinhos, Robson Martuchi ressalta a grande importância do comércio varejista para manter a economia do Brasil pulsando. “Como se é destacado no Manifesto, 30 milhões de brasileiros já estão desempregados e podem estar passando grandes necessidades e até fome. Mais de 15 milhões de empregos dependem do comércio e não aceitaremos novos fechamentos, lutaremos até o fim contra o desemprego”, finalizou.

 

Leia a íntegra do manifesto:

A economia brasileira está afundando. É preciso urgentemente reestabelecer o funcionamento do setor varejista na sua plenitude. Alguns setores do comércio e serviços estão praticamente paralisados, sendo fechados seletivamente, sem critérios claros. As condições após a abertura são insuficientes, com horários reduzidos e restrições inadequadas.

Por que apenas parte do comércio fecha enquanto outros setores não essenciais continuam funcionando ininterruptamente desde março de 2020?

Adotamos protocolos de operações rígidos, ações para prevenir aglomerações e campanhas de conscientização sobre os cuidados com a saúde.

Entretanto, fomos arbitrariamente proibidos de trabalhar por períodos que chegam a 6 meses! Mais da metade do ano sem receita, de portas fechadas, e recebendo cobranças de impostos, com multas assustadoras caso não sejam pagos.

Bares e restaurantes continuam fechados e com restrições ainda mais severas, mesmo após investirem em protocolos e alterarem a operação para atender com segurança. Desde o início da pandemia, apenas em São Paulo, 50 mil bares e restaurantes fecharam as portas e 400 mil trabalhadores do segmento foram demitidos.

É preciso apoiar quem quer manter os empregos do país disponibilizando linhas de crédito específicas, parcelamentos de impostos e ressarcimento de perdas. É necessário um programa de manutenção do emprego e da renda, além de apoio financeiro às pequenas e médias empresas que lutam para pagar suas contas. Sem contar que os trabalhadores precisam de auxílio emergencial dos Estados, Municípios e Governo Federal até o fim da pandemia, pois atualmente, mais de 20 milhões de brasileiros estão vivendo na miséria.

Alguns governantes impõem falsos lockdowns, escolhendo quem deve fechar, mas não cumprem seus deveres: hospitais de campanha no ano passado foram desmobilizados arbitrariamente, pessoas não foram testadas e o sistema de transporte público continuou deplorável. É preciso acelerar o processo de vacinação da população.

O comércio varejista é a locomotiva que puxa a economia e seu fechamento não pode ser utilizado como marketing político. Se o varejo não vende, a indústria para, a produção do campo não escoa e não há prestação de serviços. Ultrapassamos o limite e a atual situação é insustentável. Precisamos voltar a funcionar plenamente ou o País irá a falência.

25% do comércio quebrou e não volta mais

15 milhões de empregos dependem do comércio aberto

30 milhões de brasileiros já estão desempregados

Não há vacina contra desemprego e a fome”

#NãoAceitamosNovosFechamentos

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