quinta, 28 de março de 2024
Exames foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz
Da redação
O anúncio foi feito no sábado, 7/8, pela Prefeitura de Ibirarema/SP, em reunião entre representantes do setor de Saúde na Regional de Assis, composta por 25 municípios da região.
Segundo a prefeitura, os exames foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz e os pacientes já estão curados. Não foram informadas identidade das pessoas infectadas, nem se os mesmos já estavam imunizados.
Os dados dos pacientes foram repassados ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Assis, cidade de referência na região. Consultada, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que os casos de Ibirarema ainda não entraram na estimativa do estado.
Em nota, a SES informou que as análises do Instituto Adolfo Lutz e do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) identificaram 789 casos autóctones de quatro variantes em SP até 4 de agosto, sendo 3 de Beta, 42 de Alpha e 723 de Gamma.
Ainda segundo a nota, há 25 autóctones de Delta (21 da Capital, 1 em Guaratinguetá, 1 em Pindamonhangaba, 1 em Pirassununga, 1 em Santos), 3 importados (2 do navio em Santos e 1 em Pirassununga), além de outras 31 confirmações de Delta na Capital e 1 em Pirassununga em fase de investigação epidemiológica.
A data estimada e a forma de contágio dos casos em Ibirarema não foram divulgadas, mas a prefeitura diz que os procedimentos de confirmação da variante demoraram em virtude da tramitação dos exames que foram enviados ao Instituto Adolfo Lutz, com o resultado divulgado neste sábado.
O setor de Vigilância Epidemiológica municipal diz que adotou todos os procedimentos e cuidados para o isolamento das pacientes, bem como de seus familiares.
Ibirarema, município com população estimada de 7,8 mil habitantes, registra desde o início da pandemia 823 casos confirmados de Covid-19, com sete mortes. Do total de casos, 796 moradores estão curados.
Mais transmissível
Estudos recentes vêm apontando que essa nova versão do coronavírus é muito mais transmissível, mas um relatório interno vazado do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), órgão ligado ao Departamento de Saúde dos EUA, chegou a novas constatações que preocupam as autoridades de saúde em todo o mundo.
O documento mostrou que a delta se espalha muito mais rápido, tem maior probabilidade de infectar vacinados e pode desencadear doenças mais graves nos não vacinados em comparação com todas as outras variantes de coronavírus conhecidas.
(Com conteúdo G1)
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