terça, 15 de julho de 2025
Publicado em 27 out 2020 - 17:20:22
Luiza é advogada, e participa da pastoral da juventude, o que a levou a ser indicada para a Comissão Justiça e Paz
Marcília Estefani
A jovem ourinhense Luiza Camargo, de apenas 23 anos, assumiu no sábado, 17 de outubro, o cargo de Coordenadora Adjunta da Comissão Justiça e Paz (CJP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional Sul 1 do estado de São Paulo, em missa solene na Basílica Nossa Senhora do Carmo.
“Foi emocionante… uma alegria e responsabilidade muito grande. Nossa posse ocorreu no sábado, dia 17 de outubro, com uma missa solene presidida pelo Presidente do Regional Sul 1 da CNBB, Dom Pedro Luiz Stringhini concelebrada por Dom Luiz Carlos Dias, bispo auxiliar de São Paulo e Secretário do Regional; Dom Julio Endi Akamine, Arcebispo de Sorocaba e Referencial Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, do Regional; Dom Eduardo Vieira, bispo auxiliar de São Paulo; Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, Bispo de Itapeva; Dom Reginaldo Andrietta, Bispo de Jales; Frei Thiago Borges Isidoro, pároco da Basílica Nossa Senhora do Carmo e por alguns padres presentes”, conta a jovem com entusiasmo.
Luiza é advogada, e participa da pastoral da juventude, o que a levou a ser indicada para a Comissão Justiça e Paz.
“Foi solicitado à coordenação da Pastoral da Juventude do Estado de São Paulo que indicasse dois jovens, preferencialmente mulheres. E a coordenação da Pastoral também pensou no critério de jovens comprometidos e atuantes que tivessem formação que fosse de encontro com os objetivos da comissão: direito, educação, história. Assim chegaram ao meu nome e do Matheus Rafael Almeida, da Diocese de Jaboticabal”.
A jovem foi eleita também para ser coordenadora adjunta da CJP, onde desempenhará também a função de secretariar a comissão dentro da Coordenação Executiva junto com Murilo Gaspardo da cidade de Jaboticabal/SP e Ana Sueli de São Paulo.
“A partir do planejamento que está em elaboração, teremos a missão de articular as Comissões Justiça e Paz nas 41 Dioceses presentes no Estado, onde evidentemente se acompanha de perto as questões que agridem os direitos humanos e que possam traçar ações concretas para restaurar a paz e fortalecer a ação das pastorais e dos próprios movimentos sociais”, explica Luiza.
Dentro do planejamento e conforme for desenvolvendo os trabalhos da comissão, a proposta é fazer uma comissão justiça e paz em todas as dioceses do regional, o que inclui a cidade de Ourinhos.
O Bispo Dom Salvador Paruzzo, recebeu a notícia da posse da ourinhense com surpresa e quis saber tudo sobre como foi a indicação e conhecer a estrutura regional da Pastoral.
“Após tantos anos, ainda percebemos o quanto essa pauta é desafiadora e por vezes, esbarramos em dificuldades até internamente. Mas ser cristão é compreender que a justiça, é ordem do Evangelho e que Jesus, nos convida a fazer a opção preferencial pelos pobres e a lutar por uma vida digna. Até Ele teve entraves, mas seguiu firme a sua missão”, comenta a jovem.
Enfim, a filha da Dona Lindinalva e Seu Luís demonstra muita coragem para assumir e desempenhar sua nova função de Coordenadora Adjunta da CJP, conciliando a vida de uma jovem comum, de profissional, ao compromisso junto à comunidade e pelo bem da comunidade.
“É importante o apoio das pessoas próximas e que querem bem e, graças à Deus tenho isso deles. É um trabalho de responsabilidade mas que fazendo um planejamento é possível conciliar todas essas coisas… E o trabalho da Comissão é feito também pelo coletivo então um ajuda o outro”, finaliza.
Comissão Justiça e Paz (CJP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional Sul 1 do estado de São Paulo, empossada por Dom Pedro, bispo referencial da Comissão ficou assim definida:
Frei Marcelo Toyansk, Assessor eclesiástico da CJP, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, OFMCap
Murilo Gaspardo, Coordenador da CJP, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UNESP – Câmpus de Franca.
Antônio Funari , Advogado/Militante Direitos Humanos/Ex-Ouvidor da PM/Presidente da CJP Arquidiocese de SP
Ana Sueli Ferreira, Militante Direitos Humanos/Servidora Pública Federal
Antônio Carlos Malheiros, Desembargador
Padre Arlindo Dias, Congregação do Verbo Divino
Padre Gianfranco Archives, Assessor Nacional da Pastoral Carcerária
Luiza Andreza Camargo de Almeida, Diocese de Ourinhos/Pastoral da Juventude)
Maria Victoria Benevides, Comissão Arns
Maria Auxiliadora Arantes, Diretora do Instituto Sedes Sapientiae
Maria Cândida de Paula Thomaz de Sousa, Advogada/Negra/Vice- Coordenadora da Pastoral Afro Regional
Irmã Maria da Penha de Oliveira, JPIC/CRB
Mario Francisco de Quinto Junior (CPT), Sociólogo
Matheus Rafael de Almeida, Prof. Professor de Matemática/Pastoral da Juventude de Santa Ernestina
Mônica Lopes, Coord. estadual da Fé e Política
Vidal Serrano Nunes Júnior, Diretor da Faculdade de Direito da PUCSP
Pastor Jair Alves, da Igreja Metodista.
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