sexta, 19 de abril de 2024

Veja a Coluna de Opinião mais comentada na cidade

AMACIANDO – A visita da prefeita de Ourinhos, Belkis Fernandes, ao novo presidente da Câmara, Roberto Tasca, pode revelar mudanças na postura política do grupo que governa a cidade. O fato foi tratado como “inédito” pela assessoria da prefeita, e evidencia mais o receio do comportamento da oposição que agora é maioria na Câmara do que educação ou cortesia da prefeita. Belkis visitou Tasca acompanhado da assessora de imprensa, Fernanda Corazza.

TROCA TOCA – Após a visita, Roberto Tasca já iniciou mudanças no quadro funcional do legislativo. A começar pelo cargo de jornalista que iria ser ocupado pelo paulistano Gustavo dos Santos, primeiro colocado no concurso do ano passado. Por motivos ainda desconhecidos, ele não irá assumir o cargo. Para seu lugar Tasca convocou Fernanda Corazza segunda colocada no concurso realizado pela OM Consultoria. Enquanto não assume, Fernanda continua como assessora de imprensa de Belkis, cargo de confiança que ocupa desde o início da gestão. Para seu lugar na coordenadoria de comunicação da PMO especula-se o nome de João Paulo Rodrigues, repórter do Diário de Ourinhos e dono da Agencia JP2.

FORA DO AR – Causou dor de cabeça para os consumidores o erro na impressão do código de barras da conta de água emitida pela SAE este mês. A autarquia distribuiu panfleto informando que a conta deveria ser paga na sede da entidade. Outra possibilidade para o pagamento seria a impressão de segunda via da conta através do site. Só que o site esteve fora do ar durante dias. A SAE não acerta uma. 

DOR DE CABEÇA – Os comentários emitidos em redes sociais são fontes de preocupação para os novos governantes. As redes transformaram-se em espaço livre para troca de informações e reclamações, e possibilitam o surgimento de formadores de opinião. Governos autoritários sofrem muito com essa liberdade toda. 

CAMINHÕES-FANTASMAS – Se a Prefeitura tem tantos caminhões alugados para recolher galhos, porque é que as ruas continuam obstruídas com galhos e troncos de árvores, que vão entupir os bueiros causando mais transtornos? A população pede respostas da Secretaria de Serviços Urbanos.

PEGOU MAL – A matéria publicada no NovoNegocião da semana passada, denunciando irregularidades no contrato entre a Prefeitura e a AERO revelou uma situação incômoda. Durante todo o período apontado como irregular pelo Tribunal de contas, o presidente da AERO foi o arquiteto Valdir Bergamini, atual Secretário de Desenvolvimento Urbano.

CORRUPÇÃO – O contrato entre a AERO e a Prefeitura para a fiscalização de obras na cidade foi motivado pela dificuldade do poder público em conseguir fiscalizar. Para não contrariar interesses políticos da administração, a responsabilidade foi passada para a AERO, que em pouco tempo, se comportou da mesma forma, evitando contrariar interesses políticos da Prefeitura, ou seja, só multando uns e outros. Se não houver uma mudança nesse comportamento não vamos evoluir, porque isto tem um nome: corrupção. A lei existe para todos, não apenas para os inimigos, e a obrigação de fiscalizar continua sendo da Prefeitura. 

FALTAM ÁRVORES – O calor dos últimos dias chamou a atenção para um problema que se arrasta há anos, que é a falta de árvores, especialmente no centro da cidade. A região tem apresentado temperaturas elevadas, e não existem projetos de reflorestamento. Também não temos mais reservas preservadas, faltam árvores nas cidades, nossos rios e lagos estão assoreados. Enquanto isso a Secretaria de Meio Ambiente comemora tal selo em que ninguém acredita. Durma com um calor desses.

VOLTA ÀS AULAS – O retorno às aulas coloca em evidência um grave problema na educação na cidade. Os diretores e supervisores continuam sendo indicados por políticos, ocupando cargos de confiança. Frequentemente são pessoas despreparadas, que “ganham” o cargo por contribuição a algum candidato. Cargos de direção deveriam ser ocupados por profissionais de carreira, aprovados em concurso. Só assim teríamos melhores profissionais conduzindo a área da educação. 

AS APARÊNCIAS ENGANAM – Como ainda não conseguiu mostrar uma política cultural própria, o secretário de cultura Fernando Cavezalli investe em maquiagem. A pintura das casas do Centro de Convivência não agradou a população, pois não combina com a tradição das casas de ferroviários na cidade.

POR FORA BELA VIOLA – Os projetos que aconteciam nas casas dos antigos ferroviários no Centro de Convivência estão agonizando. Na área da preservação histórica, a Casinha da Memória não realizou um único projeto na atual administração. O prédio do Museu continua sujo e abandonado e chove dentro do imóvel. Enquanto isso, dinheiro público é utilizado na pintura das casas, desagradando a população, num investimento que prioriza só a aparência, denunciando a fragilidade da gestão cultural na cidade. 

BOLA DA VEZ – Foi tanta a pressão que o Engenheiro Alberto de Souza pediu demissão do cargo de Coordenador de Transito Municipal. Criticado por uma fraca atuação ante os problemas do setor, ele foi substituido pelo arquiteto Alfredo Dadeves Amadio Filho. Dadeves assumiu a Coordenadoria de Trânsito e Transportes sem a perspectiva de obras que possam auxiliar a desafogar o trânsito na região central, a tarefa do novo coordenador será árdua. A prefeita Belkis até agora não anunciou nenhum estudo ou planejamento para resolver os graves problemas do trânsito ourinhense.

EM ALTO MAR – Deixando a malfadada cruzada que tem sido enfrentar os problemas da cidade para desfrutar de uma folga em um cruzeiro, a prefeita Belkis está respirando puros ares marítimos. O roteiro partindo do Rio de Janeiro em um gigantesco transatlântico com confortáveis e elegantes cabines, deve durar pelo menos uma semana. Enquanto durar a viajem em alto mar, aqui em terra, não tão firme assim, Gilberto Severino é o prefeito. 

EM TERRA FIRME (NEM TANTO ASSIM!)  – O fotógrafo do gabinete, Wilson Rodrigues, e outros contratados por fora, terão muito trabalho durante essa semana em que Gilberto Severino senta na cadeira de prefeito. A maior demanda de trabalho para os profissionais da imagem se dá por Severino, em situações de interinidade. É praxe, inicia uma estapafúrdia maratona de aparições e ações inócuas para aparecer na imprensa bajuladora.

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