O autor do crime confessou que matou por ciúmes, e que estavam todos bêbados

Marcília Estefani

Através de investigações que se iniciaram logo após a morte de João Moraes Filho, policiais civis da DIG – Delegacia de investigações Gerais, esclareceram o homicídio ocorrido na praça em frente ao Centro Pop na noite da terça-feira, 31.

Segundo a polícia, Bruno Novaes Menoni, 32 anos, mais conhecido por ‘Índio”, também frequentador do Centro Pop e da referida praça, confessou que matou João por ciúmes de sua namorada. Ele contou ainda ter golpeado a vítima com um bloco de concreto, após uma discussão, alegando que estavam embriagados.

O assassino foi preso em flagrante, encaminhado à Cadeia Pública de São Pedro do Turvo, onde se encontra à disposição da justiça.

Relembre o caso

Na noite da terça-feira, 31, por volta das 22h00, um morador em situação de rua foi encontrado sem vida na praça da Vila São Luiz em Ourinhos, localizada de frente ao Centro Pop. A polícia investiga o caso.

A vítima, identificada por João Moraes Filho, de 35 anos, foi encontrada já sem vida, no centro da praça, com o crânio esmagado por objeto contundente, sem outros sinais de violência aparente. Próximo ao corpo, além de seus pertences, estava um bloco de concreto, que pode ter sido usado no crime.

Segundo boletim de ocorrência, João costumava frequentar a praça em companhia de outros moradores em situação de rua e também era frequentador do Centro Pop. No local, foram ouvidas outras pessoas que costumam ficar no local, mas não apresentaram nenhuma informação relevante sobre o fato.

Dr João Beffa, delegado da Delegacia de Investigações Gerais de Ourinhos esteve no local juntamente com a polícia militar e polícia científica, mas até o momento não há informações sobre o culpado.

Moradores do entorno da praça afirmaram para o jornalismo do Negocião, que muitos moradores em situação de rua costumam frequentar a praça e é comum acontecer brigas e agressões entre eles por ali, principalmente à noite. Um dos populares citou inclusive que o rapaz que foi morto, João Moraes, não costumava ficar ali, que já tinha sido visto na praça Mello Peixoto.