quarta, 24 de setembro de 2025
Publicado em 24 set 2025 - 14:31:31
Sindicato Rural da cidade conta com curso há quase 10 anos
Da redação
Há quase uma década o Sindicato Rural de Presidente Bernardes recebe entre diversos cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SP) o de macramê, dentro da grade Promoção Social da entidade.
“A parceria entre a Faesp/Senar e o sindicato rural, através do curso de macramê, impacta vidas há quase 10 anos, revelando talentos, incentivando o empreendedorismo e transformando realidades com cada nó em sua criação”, afirma Odinir Liberati Vieira, presidente do sindicato.
Macramê é uma forma de arte manual na qual utiliza-se apenas das mãos e de fios, os quais são trançados e atados por nós. Trata-se de uma técnica artesanal com inúmeros benefícios terapêuticos e criativos, que ajuda no desenvolvimento de habilidades manuais e cognitivas. Melhora a concentração, coordenação motora, fortalece vínculos afetivos e cria senso de comunidade.
Essa arte possibilita um grande leque de possibilidades, desde suportes de plantas bem como objetos decorativos como colares e pulseiras, permitindo a valorização do artesanato, tradição e geração de renda.
O objetivo principal do curso é fazer com que os alunos aprendam os pontos básicos do macramê e coloquem em prática em várias peças utilitárias e artesanais, visando aproximar os conhecimentos e possibilitar a geração de renda dos participantes.
Segundo Nádia Comitre, as confecções em macramê exigem muita concentração e foco no trabalho dos nós. “É a primeira vez que dou este curso e passei às alunas que além da atenção é fundamental colocarem emoção em cada nó que está sendo trançado.”
A instrutora conta que por ser a primeira turma de macramê a aplicação do curso foi “ao mesmo tempo foi desafiadora e estimulante, tendo inclusive que me adaptar para ensinar as técnicas a uma aluna que é canhota.” “Eram somente 11 participantes, mas todas se ajudando. Uma cumplicidade muito bonita de se ver”, afirma.
Tendo feito artesanato desde cedo e muito antes das faculdades de administração de empresas e pedagogia, ela diz que até tornar-se instrutora do Senar-SP trabalhava em um escritório, e que aquilo era desesperador.
“O artesanato é minha vida. Sempre gostei de dar aulas, de conversar com as pessoas e poder estar no Senar-SP fazendo isso é muito prazeroso.”
Segundo ela, “o artesanato paulista precisa ser valorizado. O turismo rural tem ajudado cada vez mais mulheres adotarem-no como fonte de renda, fortalecendo a economia local e a tradição em cada peça confeccionada.”
FONTE: FAESP / SENAR-SP
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