sexta, 26 de julho de 2024

Apontada possível irregularidade nos radares da Raposo Tavares

Publicado em 15 out 2015 - 07:29:01

           

Da redação

O Senhor Mário Sérgio Pazianoto, gerente Administrativo APAS-OURINHOS encaminhou carta ao diretor do Detran de Assis, Jorge Masataka Mori, reclamando de possível irregularidade no controle de velocidade dos radares fixos no período urbano da Rodovia Raposo Tavares, em Ourinhos. A carta foi encaminhada junto com diversas fotos que foram tiradas em todo o trecho.

Abaixo a íntegra da carta

“Tendo em vista a Reunião da Frente Parlamentar em Defesa a Duplicação da Rodovia Raposo Tavares, no trecho Ourinhos/Itapetininga, que realizou-se dia 14/08/15 – sexta-feira, na sala de convenções da A.E.R.O, em Ourinhos, com a presença de diversas autoridades, entre elas, V. S.ª, o Deputado Estadual Ricardo Madalena, a Prefeita de Ourinhos, Sra. Belkis Fernandes, o ex-prefeito de Ourinhos, Eng.º Toshio Misato, entre outros prefeitos da região, venho através desta, tendo como anexo diversas fotos, todas do perímetro urbano de Ourinhos, mostrar os equívocos na implantação dos radares fixos, no tocante aos locais onde foram instalados e a inadequada limitação de velocidade, induzindo os condutores de veículos que ali transitam, a cair na “armadilha” colocada pelo DER, onde a velocidade em todo trecho urbano, foi limitada em 60 km/h, e ao passar pelos radares, a velocidade é baixada para 40 km/h, gerando um número exagerado de autuações, deixando de ter um caráter educativo ou preventivo, para uma descarada demonstração de fábrica de multas.

Porém, pior que a descabida limitação de velocidade programada nos radares fixos instalados em Ourinhos, é o local escolhido para um deles. Refiro-me ao radar instalado próximo ao Posto de Combustíveis Machado, localizado na referida rodovia, sentido interior-capital, saída para Chavantes.

Trata-se de uma situação descabida e inaceitável. Veja: o condutor de um veículo que adentra no perímetro urbano de Ourinhos, pela SP 270, procedente de Salto Grande, ao passar por sobre a ponte do Rio Pardo no km 381, observa que as diversas placas em todo trajeto advertem que a velocidade máxima, é de 60 km/h. São aproximadamente 6 km de rodovia que cortam a cidade, limitados nesta velocidade. Porém, quando o referido condutor conclui todo esse percurso, já passando ao lado do Posto Machado, ainda na SP 270, quando podemos dizer que “acabou” a cidade, se depara com um radar mal colocado, mal posicionado, desnecessário, incoerente e inexplicavelmente limitando a velocidade em 40 km/h, como uma ratoeira.

Lamento dizer que o processo de escolha do local dos radares e a velocidade mínima imposta não está correto, pois numa “ponta” da rodovia, na ponte do Rio Pardo, km 381, o limite dos radares é de 60 km/h. Na outra “ponta”, saída para Chavantes num sentido, e a entrada de Ourinhos do outro lado da pista, no outro sentido, no km 373, o limite é de 40 km, isto é, não existe lógica, coerência ou justificativa. 

Veja, para quem chega à Ourinhos, procedente de Chavantes se depara com um radar de 40 km/h, e após 100 metros, quando adentra ao perímetro urbano, o limite é alterado para 60 km/h em toda sua extensão.

V.S.ª estava presente na reunião e ouviu quando no final, eu falei ao microfone, questionando a escolha pelo DER, do local de instalação daquele radar, ocasião em que V. S.ª fez algumas explicações e pediu-me para formalizar um documento, dirigido ao DER/7-Assis, para uma possível reavaliação do local correto de instalação do referido radar.

Sugiro um melhor reposicionamento do equipamento, assim como os demais colocados em Ourinhos e a devida padronização da velocidade em 60 km/h, se evitando incontáveis reclamações de usuários autuados indevidamente e inocentemente, pois o DER os induz ao erro.

Certo que V. S.ª adotará de imediato as providências visando, o realocamento do radar e a devida limitação padrão em 60 km/h, para todo o perímetro urbano de Ourinhos, antecipo meus agradecimentos e coloco-me à disposição para uma outra reunião com técnicos visando resolver o impasse criado pelas discrepâncias de instalação do radar e limitação de velocidade”. 

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